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Aramis

Aracy fala de Arte e Bardi Sobre Corbusier

Aracy Amaral é um dos nomes mais respeitados no campo das artes plásticas. Critica e professora de História de Arte na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Univesidade de São Paul, tem currículo dos mais extensos : dezenas de livros, ensaios, organização de exposições das mais importante. Emfim, um trabalho dos mais organizados e respeitados, que lhe dá condições de opinar, com independência, e respeitoen torno de nossas artes. A Nobel, uma editora paulista que faz publicações do mais alto nível, tem editado seus últimos trabalho, como " A Hispanidade de São Paulo" ( 1981) que mereceu o prêmio Jabuti; "Arte e meio artistico; entre a feijoada e o x-burger " ( 1983 ) e " Retratos quase Inocentes" ( co-autoria. 1983 ). No final do ano passado, a Nobel publicou um novo livro de Aracy A Amaral, com 435 páginas, centenas de ilustrações: "Arte Para quê?". Como o subtitulo de " A preocupação social na arte brsileira 1930 / 1970 ", Aracy não temeu abordar questões polêmicas relacionais a posionamento politicos dos nossos artistas, a importância social dos vários movimentos ao longo de 40 anos e, sobretudo, documentar esta evolução nas artes por quatro décadas. Uma boa sintese do que Aracy Amaral buscou fazer esta próprio texto de contracapa do livro, que merece ser transcrito. O preconceito da abordagem conteudistica da obra de arte tem impedido a apreciação de preocupação socil na arte de nosso tempo. No entanto, essa preocupação, como por vagas, tem ruido uma constante nas arte visuais de nosso Pais, assim como uma das caracteristicas na arte de América Latina comtemporânea. Assim, paralelamente ás tendências renovadas e anti-acadêmicas que começam a tomar corpo nos anos 20, ou simultaneamente a elas, os artistas passada cada vez mais a se indagar sobre a função social de sua produção, seu público e como colocar sua obra a serviço de alterações da estrutura de uma sociedade injusta. Essas preocupações, que em determinados periodos chegaram a levar o artista á militância politica ( tanto na música, como na poesia, no cinema, nas artes visuais, no teatro como na literatura ) difilcimente são permanentes em todas a sua trajetória profissional. Em geral correspondem a uma fase de seu trabalho, ou mesmo a obras isoladas no contexto de sua produção e emergem em momentos de efervescência politico social de seu entorno. No Brasil, há três periodos bem clarmente delineados, em que essa partici[pação, emerge na obra do artista plástico : a partir de inicios dos anos 30 até fins de 1935; do periodo de meados da Segunda Grande Guerra até por volta de 1956; de inicios dos anos 60 até fins dessa década. A partir de então, já entrando na década seguinte, a preocupação do artista plástico com o dado social ocorre mais com um comentário aos eventos de seu tempo. Trazendo à luz documentos e depoimentos da época, Aracy A Amaral a aborda neste seu documental livro um longo periodo a partir das tendências que condicionam movimentos artisticos ou expressões individuais de preocupação como social nas artes plásticas no Brasil. xxx Tão importante quanto Aracy A Amaral em sua contribuição ás artes plásticas no Brasil é o trabalho de Pietro Maria Bardi, 85 anos completados no último 20 de fevereiro, 37 dos quais dedicados ao Museu de Arte de São Paulo ( MASP ), do qual foi fundador. Autor de 40 livros, " cronista de arte " ( ele não gosta de ser chamado de crítico ), pintor, caricatura, marchand e principalmente um homem atualizadíssimo, Bardi não para de escrever. A cada ano produz novos e magnificos trabalhos, que têm sido editados com patrocinio de grupos empresáriais que entendem a importância de aplicarem bem em produtos culturais os seus recursos. Para o Banco Sudameris S.A vem coordenando a coleção " Arte e Cultura", que no ano passado chegou ao volume 7º com o volume (" Comunicação notícias / de Cabral à informática ", que registraremos com maior vagas nas proximas semanas. Já pela Nobel, com patrocinio da Du Pont do Brasil, Bardi produziu o magnifico volume de 166 páginas intitulado "Lembranças de Le Corbusier - Atenas, Itália, Brasil ". Amigo do arquiteto Le Corbusier a partir de 1934, quando o conheceu na Itália, Pietro Maria Bardi reuniu neste precioso livro uma série de ilustrações inéditas : desde a "autobiografia " que Le Corbusier redigiu num cardápio do " Grande Ristorante e Ristocceria Rosetta ". na vida Della Rosetta, em Roma, há 51 anos pasados, até croquis e plantas de projetos desenvolvidos para o Brasil. A imensa inflência de Le Corbusier trouxe ao Brasil nos anos 40, suas idéias, a repercussão junto aos circulos artisticos e arquitetônicos, recheiam estas " Lembranças de Le Corbusier" como uma obra indispensável a quem pretende conhecer a historia de arquitetura no Brasil neste século. ( J.L.M ).
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Leitura
28/04/1985

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