Artigo em 20.06.1991
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 20 de junho de 1991
Como os próprios advogados da procuradoria do município advertiram de que a pesquisadora Clara Satiko Kano, injustamente demitida da Fundação Cultural de Curitiba, ganharia na justiça e seria reintegrada com direito a todos os salários atrasados - funcionária que é desde 16 de março de 1979, a diretora da fundação Cultural de Curitiba a procurou para que voltasse ao serviço. Clara, pesquisadora premiada, formada em psicologia, já está trabalhando num projeto especial junto a diretoria do Patrimônio Histórico do município.
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Francisco Alves dos Santos, durante 13 anos o coordenador de cinema da área municipal - também injustamente perseguido e demitido a princípio devido à intolerância das diretoras da Fucucu, foi igualmente conservado - aproveitado agora no setor de pesquisas. Geraldo Pioli e Sandra Bern não poderiam mesmo ser demitidos, pois têm imunidade sindical. Assim, o único prejudicado acabou sendo o vídeomaker Willy Shumann, que admitido em 15 de maio de 1988 e com um salário de Cr$ 87.818,09 teve sua demissão confirmada.
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Para substituir a Francisco Alves dos Santos e sua equipe na Cinemateca a diretoria da Fucucu contratou três pessoas, sem concurso (o que infringe a legislação) com um gasto mensal de Cr$ 529.968,94 - ou seja, o triplo do que recebiam os antigos funcionários. Admitidos à título de prestação de serviços, com o prazo estipulado em três meses - a vencer nas próximas semanas - estes servidores terão que se submeter a exames - abertos a outros concorrentes - para que a situação não se torne ilegal.
O Sindicato dos Servidores Municipais já está atento para que não haja uma maracutaia que permitiam que estes novos contratados recebam salários extremamente superiores aos que são pagos aos funcionários de carreira nos quadros municipais.
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