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Aramis

Artigo em 24.08.1977

Adeildo Nunes, 24 anos, paraibano de Teixeira, há dois anos no Paraná, para onde veio como técnico em contabilidade da Companhia Cimento Portland Rio Branco, não se deixou dominar pela limitação de seu trabalho e, nas horas de folga, mantendo a tradição - ele que é parente dos lendários repentistas nordestinos Lourival e Otacílio Batista, também faz seus poemas e trovas. Alguns deles estão reunidos em "Sonetos e Versos" (40 páginas, edição do autor), o quarto livro que edita, com suas economias. Em Recife, Adeildo publicava seus poemas nas páginas do "Diário de Pernambuco" e "Jornal do Comércio" e aqui está procurando espaço para mostrar sua produção - já que é tão ampla, que não cabe nos livros. Diz Adeildo, em sua sinceridade nordestina: "Atualmente tenho arquivado 4 mil sonetos e versos que gostaria muito que os paranaenses o lessem". Adeildo queixa-se também de ser conhecido apenas como "Baiano" ou "Contador". Eu queria mesmo é que as pessoas que me encontrassem nas ruas dissessem "aquele é o Adeildo, contador, poeta e baiano".
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Tablóide
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24/08/1977

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