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Aramis

Carta

Padre Pedro Busko, pároco de Dorizon - "Na seção de cartas, O ESTADO , publica as de uma tal Ana Yoroslavna, cujo nome real é Ana Kutchma Horchersenko. São cartas, em sua maioria, maldosas, bem condizentes com o caracter da autora, já de idade avançada, pobre de idéias sedias e frustada na vida familiar. Esteve internada no Asilo de Velhos, em Dorizon, mas as Irmãs que o dirigem viram-se constrangidas a devolvê-la a um de seus filhos, por causa do temperamento insportável de que ela é possuidora. Atualmente, ela está hospedada numa das pensões, em Malé. Nas cartas que ela publica, quase sempre, procura desmoralizar, difamar a pessoas que nenhum mal lhe fizeram. Inclusive eu, pároco de Dorizon, fui vítima de desairosas referências e mofas da parte dela. Mas não foram as referidas cartas que me causaram estranheza, porque a autora das mesmas não tem capacidade para ser mais decente. Na carta publicada nesse periódico do dia 16 de março último, ela diz: "Senhor redator: se esta carta não puder ser publicada, pode jogá-la na cesta de lixo". E V. S. publicou a carta. Ipso facto, v.s. endossou e assumiu a responsabilidade do conteúdo da carta publicada. Não acredito que a seção de cartas de leitores e colaboradores honestos, cultos, probos e inteligente possa servir de "cesta de lixo" e sorvedouro de injúrias, infâncias e referências ridículas contra pessoas. Tão pouco, acredito que V. S. sinta prazer em inserir nas colunas de seu jornal opiniões irreverentes e generalizadas, como o fez numa das suas cartas, publicada nesse jornal, Ana Kotcherzenko, ao clero e às religiosas. O apelo dirigido ao sr. Bispo ucraniano-católico, para que me remova de Dorizon, pela pretensiosa e turbulenta Ana Yaroslavna, é de uma ingenuidade de pasmar. Há mais de 30 anos que trabalho nesta paróquia. O sr. Bispo conhece profundamente a minha pessoa e a situação vigente. Não será devido ao apelo de uma pobre irresponsável e inescrupulosa e de uma campanha inglória que seria removido. Diante do exposto, certamente se diria: - "As colunas de O ESTADO estão franqueadas. O senhor pode fazer a própria defesa". E eu antecipo a minha resposta: responder a insultos e cartas maldosas, incongruentes, cheias de contradição, próprias de uma autora sem idoneidade moral para críticar e dar lições a quem quer que seja, seria por demais humilhante e desenroso para mim. Não pretendo voltar ao assunto, nem tão pouco polemizar com ela. Dela só se pode esperar ofensas e vilipêndios. A água que jorra de uma fonte envenenada somente pode ser venenosa. Não respeitando a idade que tem, com certeza continuará conspurcando a minha pessoa. A lama com a qual pretende me atingir acabará por enlamear a ela própria. A difamação é a arma de vulgares e mesquinhos e não de cultos e bem educados". _______________ N. da R. - Nós não endossamos opinião de ninguém. Temos a nossa própria opinião e quando pretendemos expressá-la o fazemos através de seções próprias, como o editorial e os tópicos que estão no alto desta página.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Panorama
1
08/04/1973

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