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Aramis

Cartas

ALVARO STERNADT - (Capital) - "O Sr. Prefeito Jaime Lerner, dando continuidade em suas obras de relevância na cidade sorriso, acaba de inaugurar o Bosque da Boa Vista e o Parque São Lourenço Parabéns sr. Prefeito. A cidade de Curitiba tem carencia de novos bosques e novas praças. Além desses novos, é de necessidade imprescindível a preservação dos bosques naturais que circundam a cidade de Curitiba, Pois essas árvores não precisam ser plantadas, elas já existem. Sim, são belas e frondosas, pois nos foram legadas pela Natureza, Urge, pois, que esses bosques verdejantes sejam preservados ou protegidos através de leis da municipalidade. Se não me engano, já existe um projeto de lei apresentado pelo ex-vereador Carlos Iberto Moro proibindo a derrubada dessas árvores seculares. Belo foi o gesto do prefeito da Capital de São Paulo, que mandou suspender a derrubada de árvores nas imediações da cidade, para fins de um loteamento. Curitiba também deverá poupar os poucos bosques que ainda possui, para o curitibano ter um recanto onde possa respirar um ar puro". - ( * ) - RUI SOARES DE LOYOLA - (Curitiba) - "As vezes, pode-se não explicar convenientemente uma questão doutrinária. Contudo, pode ela ser ortodoxa. É o que se dá com a certo "cerne", a qual usei em certo artigo sociológico. Sociologicamente (reprisando o assunto) as raças tradicionais são o cerne das pátrias. Que sejam elas nobres, quer plebéias, ocupam o vértice da pirâmide social. E, desse angulo, não há escapatória possível!! Na verdade, cerne, aí é "a parte social que se não mistura com outra". As outras camadas situam-se diversamente no esquema social, descendo até os párias, que é a comunidade mais pobre e sem credenciais próprias a exibir. Há quem afirme ser a nobreza a casta social mormente elevada. Não obstante, há de ser ela tradicional e, jamais, uma aristocracia de undécima hora, para ter valor. Neste ínterim, é mister frisar um ponto sociológico: "raças tradicionais nobres ou plebéias eqüivalem-se". Não se cuida, nesse caso, de riquezas, porém de verniz atávico, isto é, a superioridade consangüínea duma estirpe sobre os demais, O dinheiro em abundância coloca-se em segundo lugar. Vejamos (eu o leitor) outro sentido figurado do termo "cerne". Muitos sabem que, em sentido original, cerne é a parte mais dura da madeira. Logo, sob tal ponto-de-vista, o proletariado é o cerne das nações isto é, os que lidam com as artes mecânicas: padeiros, açougueiros, marceneiros. Alfaiates, sapateiros etc. Realmente, trabalham eles, tais profissionais, em labor "mais pesado" do que os que lidam com as idéias: professores, literatos, filósofos, cientistas, etc...".
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
1
22/04/1973

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