Cinema
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 19 de agosto de 1980
John Frankenheimer, 50 anos, é um cineasta que acompanhamos desde sua estréia, há 24 anos passados, com "No Labirinto do Vício"(The Young Stranger), 1956, que, como era moda na época, tratava da chamada "delinquência juvenil" - que dois anos antes havia motivado o clássico "Juventude Transviada" (Rebel Without a Cause, 54), de Nicholas Ray e que consagrou James Dean. O tema adolescência voltaria em outros filmes de Frankenheimer - "Juventude Selvagem" (61), "O Anjo Violento" (62), mas se consagraria com filmes, como "O Homem de Alcatraz", "Sete Dias em Maio" e "O Homem de Kiev", especialmente. Se em sua obra há muitos momentos menores, não se pode esquecer o excelente "O Segundo Rosto" (Seconds, 66), onde Rock Hudson teve a melhor interpretação de sua carreira.
O fato de Frankenheimer ter realizado "Semente do Diabo" (cine Lido), cujo roteiro (de Davis Seltzer) parece uma cruza de "O Exorcista" com manifestos ecológicos, torna ao menos digno de verificação esta produção que assusta a muitos e provoca críticas divergentes. No elenco não há nomes famosos, mas na falta de melhor opção, merece ser visto.
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