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Aramis

Cinema

Em 1972, três jovens cineastas foram as mais gratas revelações: o norte-americano T. C. Frank, o inglês Alastair MacReid e o italiano Tinto Brasil foto) com os filmes << Billy Jack >>, << Paixão e Crime >> e << Os Desajustados do Amor >>, respectivamente. Destes três o mais misterioso foi sem dúvida T. C. Franck, pois como lembrou o crítico Geraldo Mayrink, de << Veja >>, não existe na face da terra quem saiba quem é este cineasta que surpreendeu a todos que assistiram << Billy Jack >>, um filme na mesma linha de << Willie Boy (de Abraham Porlansky) e << Pequeno Grande Homem >> (de Arthur Penn): a reestruturação nos valores tradicionais do western, colocando os índios como heróis, os brancos como vilões. O primeiro filme de T. C. Franck, << Nascidos para Perder >>, passou despercebido na onda de fitas sobre motociclistas, nas águas de << Sem Destino >>. Mas neste << Billy Jack >>, Franck revelou extraordinária sensibilidade, embora seu filme seja estranho, desigual, as vezes irritante e semprofundamente sincero. A atriz do filme - Dolores Taylor, será também a roteirista (Teresa Cristina), enquanto o ator principal - Ton Laughlin, seria o próprio T. C. Franck? Enfim, personagens a parte, a verdade é que << Billy Jack >> - totalmente despercebida em seu lançamento - mereceria ser relançada, talvez dentro do Festival de melhores do ano, que Nilton Franco promete para breve no cine Marabá.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Nenhum
1
04/01/1973

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