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Aramis

Cinema

Depois de uma temporada de vacas magras no campo cinematográfico, justamente ocasionado pelas férias escolares, com os adultos procurando as praias e as crianças que permanecem na cidade tendo uma oportunidade de assisti a filmes infantis - já que censura livre é algo que não existe mais com facilidade na programação da cinelândia as perspectivas melhoram sensivelmente a partir de agora. Após o relançamento de "A Bela da Tarde" de Luís Bunuel numa cópia bastante descolorida mas que ainda permitiu a quem não tinha assistido este excelente filme inspirado no romance de Joseph Kessell, conhecer um dos bons momentos bunuelescos na década de 60, temos em cartaz dois filmes de grande interesse, não só da platéia mais informada, mas mesmo junto ao público que pode se interessar pêlos "monstros sagrados" como Polanski e Bergman. Do polonês Roman Polanski, temos o vigoroso "MacBeth" (Cine Vitória), sua primeira realização desde "O Bebê de Rosemary" (Rosemary's Baby, 1967) e após a tragédia em que sua esposa, a atriz Sharon Tate, foi sacrificada pôr um bando de fanáticos hippies na Califórnia, liderados por Charles Manson. Já do sueco Ingmar Bergman, temos "A Hora do Amor" (The Touch, 1971), primeira produção em língua inglesa e segunda em que utiliza negativo colorido. No elenco, ao de mesmo Bogdanivich a maior revelação do cinema ame Von Sidow, o norte-americano Elliot Gould.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
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10
02/02/1973

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