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Aramis

Crazy, o quadrinho satírico

A sofisticação do mercado das histórias em quadrinhos no Brasil está provocando uma evolução no aparecimento de revistas com novas propostas em textos e desenhos, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos e Europa. Embora as bem intencionadas tentativas d' " O Grilo" tenha falido, a Vecchi, apoiada num sólido esquema, alcançou grande êxito comercial a versão brasileira da " Mad", que tem vendido tanto ao ponto de justificar a reedição dos primeiros números. A Editora Brasil América, do pioneiro Adolfo Aizen e que durante anos dominou o mercado de HQ, também criou uma revista de sátira, a " Klick", focalizando principalmente a televisão, seus programas, artistas e personagens. Agora, para concorrer nesta faixa aparece mais uma publicação: " Crazy - Uma Revista Muito Louca" (Bloch Edições, 50 páginas, Cr$ 6,00). Dirigida por Nelson Alves, com coordenação de Costa Filho, traz trabalhos de desenhistas e argumentistas brasileiros, igualmente voltados à sátira principalmente da televisão e cinema. Os três principais criadores das estórias de " Crazy" são Carlos Chagas, Claudio Almeida e Roberto Azebedo, da CRC Studio e que já vinham publicando trabalhos em alguns outros veículos. Naturalmente, existe o " Crazy" nos Estados Unidos, que fornecerá parte do material para este sucedâneo nacional.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
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15/09/1976

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