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Aramis

A dura jornada

Antes de retornar a Bonn, o que está previsto para dentro de dois meses, o vice-cônsul Hans Mayer, da República Federal da Alemanha, quis conhecer Foz do Iguaçu. Junto com sua esposa e o irmão Ludwig, técnico da Olivetti em Stuttgart, que veio passar algumas semanas em Curitiba, Mayer fez as reservas para viajar , por ônibus, para aquela cidade. No dia em que chegou a estação rodoferroviária, o funcionário da empresa disse: - Lamentavelmente houve um engano: não há mais lugares. - Mas, como, respondeu Mayer. Eu, minha esposa e meu irmão, estamos com todos os planos prontos. E queremos ir. - Lamento, respondeu o funcionário. - E o jeitinho brasileiro? Não dá pra dar um jeitinho... Alguns minutos de expectativas e, milagrosamente, apareceram dois lugares. Mayer aceitou e assim sua viagem a Foz (12 horas) não foi nada pouco cômoda: sentado sobre a mala, no corredor do ônibus, revezando-se com o irmão Ludwig. Mas não se arrepende. - Valeu o sacrifício. Foz do Iguaçu é uma das poucas belezas naturais que não cabem num cartão postal. É muito maior.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Tablóide
4
11/01/1976

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