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Aramis

Emilinha, a maior!

No aeroporto Afonso Pena não havia nenhum comitê de recepção organizado pelos fã-clubes, como ocorria nos anos 50, quando ela vinha para os programas de auditório das rádios Guairacá e PR B-2. Mas nem por isso ela deixou de assinar algumas dezenas de autógrafos, durante as 10 horas que permaneceu em Curitiba, no domingo. Emilinha Borba, (Emília Savana da Silva Borba), aparência jovial, discreta elegância, cantou as duas músicas carnavalescas que gravou há poucas semanas - "Segura o Remo" (Roberto Faissal/ João Roberto Kelly, e "Noite de Amor" (João Roberto Kelly), no programa "Rinaldo Calheiros com amor" (TV Iguaçu, 11 às 14 horas, aos domingos) e, durante o almoço no restaurante Bolonha - onde preferiu as massas, como boa italiana - acertou com o empresário Ideivalter Carvalho, o seu retorno em fevereiro, para uma temporada no restaurante Mouraria. xxx Com mais de 30 anos de carreira, dividindo com Marlene os anos de ouro da Rádio Nacional, Emilinha não gosta que a lembrem apenas como cantora de músicas de Carnaval. E desfila uma série de Títulos de canções das quais foi a primeira a gravar, ainda na época dos 78 rpm, inicialmente na Continental, depois na CBS - as duas únicas gravadoras em que atuou em todos estes anos. Agora é que passou para a Odeon, na qual prepara um cuidadoso elepê. "Criadora, em 1947, do sucesso "Chiquita Bacana" (João de Barro/Alberto Ribeiro), Emilinha irritou-se ao lhe falarem que apareceu um paranaense, Vadico ( Osvaldo Nunes de Oliveira), dizendo-se autor daquele e de outras músicas famosas. - Absurdo. João de Barro e Alberto Ribeiro nunca tiveram outros parceiros. Desafio alguém a provar qualquer coisa a respeito. xxx Afastada dos auditórios há quase 15 anos, mas cumprindo extenso calendário de programação artística, Emilinha continua a ter fãs clubes fiéis. No Rio, o QG de seu FC funciona no edifício do restaurante Amarelinho, histórico endereço da MPB, na Cinelândia. E em Campinas, SP, existe também uma organizada torcida. - Tanto é que no sábado, apresentando-me em São Paulo, no programa do Chacrinha, acabei recebendo um presente originalíssimo da presidente do meu fã-clube em Campinas: um vatapá que, embrulhado em papel aluminizado, chegou quentíssimo. E estava delicioso!. LEGENDA FOTO 1 - Emilinha
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Tablóide
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25/01/1977

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