Gente
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 31 de janeiro de 1973
Cada vez que Betthy Giudice vem ao Paraná ela traz boas notícias para o nosso pequeno mundo artístico. Gravurista com as mais importantes premiações, coordenadora da Fundação Bienal de São Paulo, representante no Brasil no setor de artes plásticas da UNESCO, entre outras atividades, Betthy caminha para ser uma das artistas brasileira com maior numero de horas de vôo. Seu marido, o advogado Rafael Giudice, assessor direto do prefeito Figueiredo Ferraz, em São Paulo, comenta: << Eu é que deveria ser o artista e ela a burocrata, mas... >> Carioca paulista há 50 anos >> , Betthy tem vários cursos aos quais, este ano acrescentará mais um: técnico em gravura com Guilherme Parente, considerado um dos melhores portugueses, com o qual estudará por seis meses em Lisboa, na Fundação Gulbenkiam. Premiada nos últimos três Salões Paranaense, Betty voltou a Curitiba no último fim-de-semana com uma boa nova: nossa Capital sediará a seleção-Sul da Bienal-73, recebendo portanto todos os trabalhos de artistas interessados em participarem da mais importante mostra de arte plásticas da América do Aul: << Será uma oportunidade dos curitibanos conhecerem trabalhos dos mais representativos, que durante as duas primeiras semanas de agosto estarão em exposição pública, provavelmente no hall do grande auditório do Guaíra >>. Apesar dos múltiplos compromissos, Betty ainda tem produzido bastante << aos menos para atender os compromissos >>. Só no primeiro semestre de 73, estará levando seus trabalhos a X Bienal de Gravura em Ljubljana, na Iugoslávia e na coletiva de artistas brasileiros em Tel-Aviv.
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