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Hoje um nome nacional entre o mundo de negócios e a "dolce vita", Sebastião Maia - o Tião Maia, das crônicas sociais - começa a voltar seus olhos (e interesse) para o Paraná, não tanto no campo que o fez dono de uma das maiores fortunas do País - a criação de grandes rebanhos e industrialização da carne, mas em novo tipo de empreendimentos, associado a um grupo local. Uma visita rápida a Curitiba, no ano passado, a convite do colunista Dino Almeida, fez com que Tião Maia considera-se a possibilidade de estender ao Paraná seus múltiplos negócios. Notícia de destaque - como a reportagem de página inteira que a jornalista Celina Luz lhe dedicou no "caderno B" do JB do dia 30 de janeiro; Tião Maia tem uma aparência de homem simples - preferindo muito mais a camisa de vaqueiro (mas executada na Camargue, de Paris) o chapéu de boiadeiro (mas marca Stetson, no Texas, onde está constantemente), do que o smoking. A marca em seus negócios é em todas as empresas - frigoríficos, fazendas em Mato Grosso e Minas Gerais e, mais recentemente na Fundação T. Maia de Assistência ao menor desamparado. Homem de origens simples, desquitado pôr duas vezes - mas sempre disputadamente bem acompanhado, Tião foi o primeiro latino-americano a comprar um jato executivo e mantém em sua casa do Rio um Lincoln Continental dourado - um dos dois únicos do Brasil. Falando sobre o assunto que melhor conhece - a bovinocultura - diz: - "Nosso País tem 100 milhões de cabeças de gado e 100 milhões de habitantes. A Argentina tem, em cabeças de gado, o dobro de seus habitantes. Mas dentro de cinco ou seis anos, com a Transamazônica e várias iniciativas naquela área, o Brasil terá condições de alcançá-la".
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
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03/02/1973

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