GENTE
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de fevereiro de 1973
Quando Aristides de Athayde Neto casou-se, há dois anos e o acontecimento foi noticiado nas colunas sociais, muitos telegramas foram enviados ao seu primo Aristides Severo Athayde e mesmo a outros parentes também chamados Aristides. Afinal na família Athayde há sete Aristides e assim a confusão de nomes é coisa normal. Advogado (da turma de 64, na Faculdade de Direito de Curitiba) e médico (Faculdade de Medicina da UFP), 1965. ARISTIDES DE ATHAIDE NETO destacou-se, em pouco mais de cinco anos de clínica, como um dos mais brilhantes oftamologistas do Paraná. Dono de um dos mais modernos consultórios do País (seus equipamentos valem quase meio bilhão de cruzeiros antigos), vem alternando sua atividade profissional com cursos e trabalhos de pesquisa, embora ainda não tenha sido convidado para lecionar em nenhuma das três cadeiras de Oftalmologia das faculdades da cidade. Com cursos de pós-graduação junto ao serviço do professor Hiltom Rocha (considerado uma das maiores personalidades ogtalmológicas do mundo) na Universidade de Minas Gerais e outros cursos em São Paulo e Guanabara, mais a freqüência constante em congressos internacionais - os dois últimos em Budapest e Paris - Aristides integrou a equipe do professor Newton Freire-Maia, que esteve na Ilha dos Lençóis, no Maranhão, estudando uma nova forma de albinismo - trabalho científico publicado em revistas médicas e de atualidades de todo o mundo. Integrante de quase uma dezena de associações oftamológicas - do Brasil, França e Espanha, dedica-se ao seu consultório, mas encontrando ainda tempo para ser o vice-presidente da Sociedade Hípica Paranaense e desenvolver trabalhos científicos, como o que apresentou, sábado, na quinta jornada do Centro Brasileiro de Estrabismo, realizada no Teatro do Paiol.
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