MÚSICA
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 20 de fevereiro de 1973
O filme "The Lady Sings Blues", biografia da melhor cantora de jazz de todas as épocas - Billie Holliday (1915-1959), dirigida pelo inglês J. Lee Thompson e lançada há poucos meses nos EUA vai consagrar, em termos de cinema, uma cantora que há muito admiramos: Diana Ross, do grupo The Supremes. Interpretando o papel da chamada "Lady Day". Diana Ross - a julgar pelas referências da crítica mais rigorosa demonstra tanta força dramática como sensibilidade como cantora, já provada ao longo da série de álbuns que tem gravado em companhia de suas companheiras do trio, justamente intitulado The Supremes. A Tapecar, gravadora que vem melhorando sensivelmente os seus suplementos, lança agora um novo álbum de The Supremes, produzido e com arranjos de Jimmy Webb o que por si só já valoriza enormemente este álbum. Compositor dos mais sensíveis, Weeb tem uma notável atuação como "record man", esmerando-se na realização de discos de elevado nível. Neste álbum para The Supremes, ela selecionou ao lado de suas próprias composições - "Plane", "When Can Brown Begin", "Beyond Myself", "Once In The Morning", "I Keep It Hid" e "Cheap Lovin" também bonitas músicas de outros autores inspirados, como Stephen Schwartz ("I Guess Ill Miss The Man"), Bobby Lewis-Malou Rene ("Tossin And Tornin") Elio Isola ("Il Voce De Silenzio") Tonny Mitchell (All I Want"e Harry Nilsson ("Paradise"). The Supremes estão como sempre: harmoniosas, sensíveis, enternecedoras. Um disco valorizado, gostoso de se ouvir.
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