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Musicais

O Curso de Introdução à Música Popular, realizado em novembro do ano passado no Teatro do Paiol, foi tão bem estruturado que o Departamento de Letras da PUC, na Guanabara, iniciou uma promoção semelhante, nos mesmos moldes, no dia 27 de maio último. Cinco palestras fizeram parte do curso organizado por Ricardo Cravo Albim a pedido do professor Affonso Romano de Sant'Anna, diretor do Departamento de Letras e Artes, que justificando a sua realização disse da aproximação entre música popular e literatura: "Com os antigos Festivais da Canção, a música popular se firmou como diversão universitária e o nível das letras subiu muito. Os compositores que começaram a ter sucesso na época, de uma forma ou outra, conheciam literatura, e Caetano e Gil se aproximaram dos irmãos Campos (Haroldo e Alberto) os maiores expoentes do concretismo no Brasil e podemos encontrar vestígios de concretismo em suas letras. Muitos estudos começaram a sistematizar criticamente o trabalho de Chico, Caetano, Gil e outros. Hoje, podemos dizer que os músicos populares desempenharam o mesmo papel dos nossos poetas do século XIX. Acabou o folhetim e o que existe é música popular e novela. xxx O maestro Zula de Oliveira, que amanhã participa a convite do professor Newton Freire-Maia de um Seminário de Bioquímica e Genética em que a música entrará nos debates, está esperançoso de conseguir formar um pequeno Coral da UFP ainda este ano, a exemplo do que já dirige, com sucesso, há dois anos, em São Paulo. LEGENDA FOTO - Albim
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Panorama
4
11/06/1974

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