No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 20 de fevereiro de 1990
Joceli e Jackson Jacomel Mendes, proprietários de Confeitaria Iguaçu, mantiveram uma tradição do fundador Leopoldo Mehl (1913-1987) e dona Dibe (Olívia) há 30 anos: dia 12 de fevereiro, quando a casa fez seus 32 anos, houve uma festa bonita com até faixa e música especial na frente do edifício Arthur Hauer.
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Entretanto, a festa mais bonita já havia acontecido quatro meses antes: em outubro, tão logo assumiram a casa, Joceli e Jackson fizeram questão de inaugurar uma placa de bronze com "nosso agradecimento pela dedicação e trabalho" dos cinco funcionários que, anonimamente, desde a inauguração da confeitaria que é um símbolo gastronômico da cidade, ajudaram criar e manter o nível de atendimento que o torna imbatível nestas três décadas.
Na placa estão os nomes dos funcionários que até hoje ali continuam a trabalhar: Aristides Pereira Derfi, copeiro (01/03/58); Renato de Oliveira (01/11/58) e Norberto Verbinski (01/09/62), garçons; Arnaldo S. Scorsim (01/07/72), gerente e João Inácio (01/06/67), chefe de cozinha.
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Nem os monges trapistas escapam das malhas da burocracia. Na edição do dia 12 de fevereiro do Diário Oficial do Estado, está publicada a ata da assembléia geral extraordinária da Associação Mosteiro Trapista, de Campo do Tenente, realizada na manhã do dia 28/12/89, quando foi empossado o novo presidente do mesmo, o monge Eduardo Maria Gowland. Na ocasião, foram modificados os estatutos sociais da associação trapista, já que "acrescenta-se ao seu ramo de atividade além dos já existentes, mais a confecção de bolos, bolachas, doces e massas alimentícias em geral".
LEGENDA FOTO - Homenagem aos que ajudaram a fazer o sucesso da Iguaçu: Renato, Arnaldo, Jackson - atual proprietário - João Inácio, Norberto e Aristides.
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