O livro dos recordes
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de maio de 1974
Carlos Coelho, um jornalista baiano que durante os poucos meses que passou em Curitiba, entre 1961/62, como secretário de redação da edição paranaense de Última Hora ensinou jornalismo para muitos profissionais que hoje se encontram em posições de destaque na imprensa nacional, é o editor do Livro do Recordes, que a Abril colocou nas bancas de todo o País, Cr$ 18,00 o exemplar. O consagrado Guines Superlatives Book que há 17 anos vem sendo publicado - hoje em 16 países já vendeu mais de 13 milhões de exmplares, é um dos mais curiosos livros de referência e cuja edição brasileira chega em boa hora. Resultado de uma incrível paciente trabalho de pesquisa feito por dois irmõas gêmeos, nascidos na Escócia-Norris e Ross McWhirter, o Guinness surgiu pela primeira vez em 1957, e de lá para cá seus autores já coletaram mais de 10.000 recordes comprovados e os aliaram a milhares de outras informações. Na apresentação da edição brasileira, Coelho adverte que o Guinness não é um livro didático, e, evidentemente, está sujeito a constestações: mas os 10 mil leitores que lhe enviam cartas, anualmente, quase nunca põem os seus recordes em dúvidas e estes, embora não tenham essa finalidade, servem de referência a milhares de estudantes e pesquisadores. Para um recordista, a sua inclusão no livro é uma prova da legitimidade de seu título, quase uma medalha. Com informações sobre recordes que vão até fatos bizarros (campeão mundial em comer fora de casa, campeões de aremesso de estrume de vaca), a edição da Abril foi feita cuidadosametne, com centenas de ilustrações e, sempre que possível, informaçòes relacionadas ao Brasil. Que apesar disto aparece com pouquíssimos recordes.
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