O Paraná só tem 4 entre as 200 maiores empresas
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 22 de setembro de 1987
O Paraná comparece com quatro empresas entre as 200 maiores do Brasil, no tradicional levantamento anual que a equipe de analistas do grupo Visão procede anualmente. Mais uma vez, desde que o ranking foi iniciado, a Companhia Paranaense de Energia Elétrica é a melhor classificada - 40º lugar na listagem, o que não surpreende: as estatais estão nos primeiros lugares - e a partir da ELETROBRÁS, a primeira classificada, os 23 primeiros postos são de empresas oficiais / economia mista.
Na iniciativa privada, a melhor posição no Paraná é a da C. R. Almeida - em honroso 48º lugar e em 10º lugar entre as dez primeiras nacionais privadas por patrimônio líquido.
Somente no final de setembro circulará a edição especial do "Quem é Quem na Economia Brasileira", da Visão, trazendo as listagens completas, obtidas através de sofisticados levantamentos junto a todas as empresas acima de um certo capital social / faturamento.
Além da COPEL e C. R. Almeida, as outras empresas do Paraná que conseguiram situar-se entre as 200 maiores são a TELEPAR - em 59º lugar, e a Companhia de Cimento Portland Rio Branco, em 142º lugar.
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As 200 maiores empresas sediadas no Brasil são apresentadas de acordo com a ordem decrescente do patrimônio líquido e a lista inclui apenas as que divulgam dados contábeis (assim há empresas que, por seu porte, estariam entre as 200 maiores, mas que, por serem companhias limitadas e, portanto, não obrigadas a publicar balanços contábeis, não foram incluídas). À simples leitura dessa lista - divulgada antecipadamente na edição da "Visão" que circulou na semana passada (02/09/1987, nº 35, Cz$ 55,00) salta aos olhos a presença estatal. A ELETROBRÁS abre uma série que se estende ininterruptamente até o 23º lugar, apenas com empresas estatais. Só na 24ª posição aparece a primeira empresa privada: é uma nacional, a Camargo Corrêa, que em 1985 estava um posto acima. A próxima empresa privada aparece em 30º lugar e é também nacional, COPENE (em 31º aparece outra nacional privada, a Votorantim).
A primeira multinacional (e a quarta entre as empresas privadas) é a Shell, na 33ª posição. Até a 40ª colocação - ou seja, antes da paranaense COPEL - aparecerão mais quatro: Belgo-Mineira (34º, nacional), Andrade Gutierrez (35º, nacional), Florestal Monte Dourado (39º, nacional) e Mercedes Benz (40º, estrangeira). Em resumo, entre as vinte maiores empresas por patrimônio, não há nenhuma particular; entre as quarenta maiores, apenas oito (seis nacionais e duas estrangeiras).
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A lista das 200 maiores abrange apenas companhias individuais; do total, 14 pertencem ao setor primário, 92 ao secundário e 94 ao terciário não financeiro.
Apenas 8 empresas listadas não fecharam seu exercício social no final de dezembro de 1986.
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Com relação às sedes das 200 maiores, a distribuição por Estados é a seguinte: São Paulo, 74; Rio de Janeiro, 46; Minas Gerais, 22; Bahia, 14; Distrito Federal, 10; Rio Grande do Sul, 7; Santa Catarina, 6; Pernambuco e Paraná, 4; Amazonas e Espírito Santo, 3; Alagoas, Goiás e Rio Grande do Norte, uma.
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