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Aramis

Observatório

A Secretaria da Cultura e Esportes promove o Abre Alas , concurso de músicas de carnaval, a Prefeitura de Curitiba destina generosas verbas para as nossas escolas-de-samba, mas falta ainda muita organização para os carnavalescos. Tanto falta que até ontem, nem o presidente da comissão organizadora do Carnaval 82, Nelson Santos, sabia quais os enredos das principais escolas da cidade. A Escola de Samba Colorado, a mais antiga e com a melhor bateria, dirigida por Ismael cordeiro (o Mão da Cuíca) vai de “ Kuarup – Adeus Sete Quedas”, enquanto a Sapolânida, geróica associação de Julinho (Julio Cezar Amaral de souza) comanda, escolheu um tema bem simbólico: “ Noventa e nove para cem faltam um”. A Não Agite, em busca de glórias dos carnavais dos anos 50/60, escolheu “A boca maldita de Emilio de Menezes”.   xxx   A propósito, Carlos Fernando Mazza, que pela primeira vez preside a Não Agite – escola a qual está ligado desde a primeira infância, quer vê-la recuperar o prestígio, já que entre 1957 a 1969, a agremiação obteve oito primeiros lugares: de 1957 a 1960; 1963 e 1968/1969. A partir dos anos 70, nunca mais conseguiu o primeiro lugar, que passou a ser da dom Pedro II, hoje Mocidade Azul. Pior é o caso da Embaixadores da Alegria, durante 30 anos dirigida pelo advogado e folião José Cadilhe de Oliveira, hoje presidida pelo ex-industrial, Glauco Sousa Lobo, apesar de tida sua organização, nunca passou do segundo lugar.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
16
12/01/1982

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