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Observatorio

MESTRE André (José Pereira da Silva), da Escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, falecido terça-feira, 4, aos 48 anos de idade, esteve em Curitiba, pela última vez, há alguns meses. E a sua temporada por aqui, junto com outros percussionistas, não foi nada agradável: uma empresária não soube organizar a temporada no Guaíra, que acabou sendo cancelada. Sem recursos, mestre André e seus companheiros tiveram que fazer shows em clubes populares para arrecadar o dinheiro e pagar o hotel. Quando voltou ao Rio, mesmo André acusou não só Karla mas também ao percussionista Jadir de Castro, como responsável pela fracassada temporada. Jadir, entretanto, retornou algumas vezes a Curitiba, participando inclusive de promoções oficiais. Mestre André deixou muitos amigos entre os percussionistas e dirigentes de escolas de samba da cidade. Anteriormente, quando veio a Curitiba pela primeira vez, ficou impressionado como o "Ritmo" que o advogado Cupertino Amaral consegue obter na caixa-de-fósforos, instrumento musical que tem outro exímio executante o advogado Nireu Teixeira, chefe-de-gabinete do prefeito Jaime Lerner. Xxx O trabalho do jornalista Valdimir Diniz, 33 anos, assessor de imprensa do engenheiro Eliseu Resende, é sempre facilitado pelo próprio ministro dos Transportes: sua amabilidade para a imprensa é tradicional, desde os tempos em que dirigia o Departamento Nacional de estradas de Rodagem. Ontem, o ministro dos Transportes dedicou quase 50% do tempo que permaneceu no Palácio Iguaçu, para assinar os contratos de terraplenagem e pavimentação da ligação entre Marmeleiro/Barracão, nas BRs 280/373 a falar aos jornalistas. Também o diretor geral do DNER, engenheiro David Elkind, conversou longamente com os repórteres, especialmente com Maria Eliana Chagas a Tônica, chefe-de-reportagem de O ESTADO, a quem foi mais além do que as simples informações: detalhou em números e gráficos, em três folhas de papel, dados sobre técnicas adotadas na construção de rodovias. Aliás, ainda na sala V.I.P., no aeroporto Afonso Pena, o governador Ney Braga abraçou a Tônica e fez questão de apresenta-la ao ministro Eliseu Resende, dizendo: - Está é Tônica, meu anjo de guarda ! Eliseu, sorrindo, respondeu: - Mas a Tônica eu já conheço há muito tempo.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Tablóide
9
06/11/1980

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