Romeu e Julieta
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 03 de maio de 1980
Em 1964, quando se comemorou o 4.º centenário do nascimento de Willian Shakespeare, se fez um levantamento de todos os filmes inspirados em suas obras: mais de 100 tiveram como ponto de partida textos do dramaturgo inglês. Três anos depois daquela efeméride, o italiano Franco Zeffirelli (Gianfranco Corsi, Firenze, 23-2-1923), ex-assistente de Antonioni, De Sieca, Pietrangelli, Rossellini e, sobretudo, Vittorio de icca, vindo também de vivência de teatro, realizava seu segundo longa-metragem: uma interessante transposição de << A Megera Domada >>, a peça que, aliás, o TCP, montou em 64, para comemorar os 400 anos de Shakespeare.
O filme de Zeffirelli agradou tanto, que, no ano seguinte, filmava << Romeu e Julieta >>, a mais conhecida das tragédias de Shakespeare, lançando um casal de jovens intérpretes - Olivia Hussey e Leonard Whiting, com uma trilha sonora inesquecível de Nino Rotta. Há 12 anos, este filme vem rendendo milhões, e agora, quando << O Campeão >> (The Champ, 1979), que Zeffirelli fez nos EUA - maior êxito de bilheteria no ano passado - está programado para retornar no Rivoli, a CIC reprisa << Romeu Julieta >>.
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