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Aramis

Suave Joyce

Joyce é umas das personalidades mis interessante da musica Brasileira. Com mais de 20 anos de atividade musical, essa carioca, que trocou a carreira de jornalista pela de compositora e intérprete, tem desenvolvimento um trabalho externamente pessoal, que a levou, nos ano passado, a preferir a liberdade no disco independente com "Tardes Cariocas", agora saudavelmente reeditado com o selo da polygram. Na ocasião, já havíamos saudado, com entusiasmos, esse disco jovem, seguro e comunicativo, na qual Joyce confirma, especialmente seu talento de compositora que, sem deixar amor dançar pelos modismos e regras de Marketin que condicionam tantos (ditos) criadores, realiza canções que vão deste a ironia e o humor do "Diga ai companheiro" ate o intimismo de "Ela, parceira com Mário Adnet. Um disco como esse "Tardes Carioca" reúne elementos para ficar como referência na carreira de uma compositora- intérprete, com sensibilize a oferecer, em sua linguagem, um documento sonoro de ópera - falando a cidade que vive (" Tardes Cariocas") de personagens ("Nacional BID") e especialmente, da condição da mulher, ela que sempre foi das mais conscientes feminista.("Duas ou três coisas") ("Duas ou três coisas que eu sei da vida / esqueça os conselhos/ deixe o coração mandar") ou, me parceria com outra sensível mulher, Ana Terra, a "luz do chão" a esperança em " Suor", parceria com Alberto Rosemblit, ou a ternura de "Nuvem", so com voz ou violão, e os teclados trabalhos pelo amigo Egberto Gismonti "Curioso" ,pareci com Marcos Caetano Ribas (da peça "O menino, o velho e o burro ") tem a ternura da infância, um campo no qual Joyce sempre também sucedida. Excelentes instrumentistas cuidadosa sessões de gravações, fazem de "Taedes Cariocas" um momento de ternuras e amor dentro da MPB. Em boa hora , a polygram reedita nacialmente esse disco, que consideramos um dos melhores álbuns produzidos 1983.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Tablóide
25
12/08/1984

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