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Aramis

Todeschine & a Marechal

Um dos poucos arquitetos da atual administração estadual - ao contrário do Governo passado, quando os arquitetos tiveram sua vez e hora, Sérgio Todeschine Alves, diretor do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado, está tentando sensibilizar o engenheiro civil Saul Raiz, prefeito da cidade, e ao governador Jayme Canet Júnior, da oportunidade de um bom projeto de preservação de três antigas construções na Rua Marechal Floriano. xxx Com o prometido alargamento da Rua Marechal Floriano Peixoto, entre as Avenidas Kennedy e Sete de Setembro, no lado esquerdo direção Norte Sul, dezenas de velhos sobrados e casarões serão demolidos. São edificações sem qualquer valor arquitetônico, ao contrário, até contrariando muitas vezes o código de posturas e obras. Mas, há três prédios que, embora, não tenham arquitetonicamente nada de especial, merecem atenção: o grupo escolar Xavier da Silva, secretaria do Interior (ex- Viação e Obras Públicas) e o quartel da Polícia Militar - em duas quadras a serem atingidas pelas demolições. xxx Sérgio Todeschine Alves, criterioso e com bom senso, fez cálculos a respeito: demolindo os prédios, o governo terá que gastar Cr$ 25 milhões na construção de novos edifícios para o grupo e quartel (a Secretaria do Interior já tem nova sede prevista). Entretanto, o Estado poderá - se quiser - economizar, bastando modificar o projeto de duplicação, transferindo as demolições naqueles trechos para outro lado da rua (onde existem velhos pardieiros, de valor reduzido). Evidentemente que os favoráveis ao projeto original o defenderão alegando que a transferência das desapropriações para o outro lado da rua trará uma curva na avenida. Sérgio também já tem argumentos com relação a esse ponto: nos trechos onde estão os três prédios haveria um desnível e poderia ser aproveitado para ajardinamento, o que evitaria excesso de velocidade dos veículos que por ali trafegam. xxx Sérgio faz a sugestão. Se será ou não aproveitada a responsabilidade não é sua. Mas merece, ao menos, ser analisado com atenção.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Tablóide
4
11/01/1977

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