Login do usuário

Aramis

Artigos por data (1982)

Gretchen e Pixote batem recordes de bilheteria

Um dado para o mais empertigados executivos das multinacionais do cinema examinarem com atenção: um modesto filme produzido na chamada Boca do Lixo, em São Paulo, conseguiu quebrar todas os recordes de bilheteria, em uma semana de exibição. “Aluga-se Moças”, em 7 dias no cine Condor faturou exatamente Cr$ 2.400.000,00 – Cr$ 900 mil a mais do que a superprodução “Caçadores da Arca Perdida” (Raiders at the lost ark, 1981, Steven Spielberg), que ali, na primeira semana, rendeu Cr$ 1.500.000,00.

Artigo em 13.02.1982

JOÃO DO VALE, 48 anos, maranhense de Pedreiras, há 31 anos no Rio de Janeiro, nunca morou no Paraná.

Dos cocos de Messias a Força total Continental

O fato de os famosos como Fagner, Chico, Nara, Clara, Nunes e outros se unirem ao redor do bom João do Valle para fazer com que este nordestino que há 32 anos busca seu lugar no meio musical, tenha suas músicas ouvidas com a merecida atenção.

João do Vale, com bons padrinhos, em belo disco

O principal evento fonográfico deste morno início de 1982 está sendo o lançamento do elepê de João do Vale.

O modificado som do Carnaval brasileiro

Há mais de quinze anos que os registros musicais do Carnaval são melancólicos. A lamúria é sempre a mesma: só se canta as marchinhas e (alguns) sambas do passado, especialmente dos grandes mestres – como Lamartine Babo e João de Barro.

Folclore Acadêmico

Um irreverente advogado, que marcou época em seus tempos de acadêmico na Universidade Federal do Paraná, esta recolhendo as mais deliciosas estórias da septuagenária escola – afinal ela foi criada (junto com as de Medicina e Engenharia) em 1912 – para um livro com o “folclore universitário” – destinado a ser best-seller e obra polêmica, ao mesmo tempo.

Falou & Disse

De Chico Buarque, refutando que as drogas tenham movido o show “Canta Brasil”, no Morumbi, São Paulo, há duas semanas, em entrevista a marcos Sá Corrêa, na “Veja” que está nas bancas: - “Não, o show não foi movido a tóxico. Uisquinho eu sei que tinha, assim mesmo uísque ruim. O Bells. No dia seguinte é que eu entendi o nome desse uísque. Ele dá sino na cabeça”.

Perfil - Orlando & Vilma, as imagens humanas

Orlando Azevedo sempre se caracterizou por fazer com decisão, bom gosto e dedicação aquilo que o entusiasma. Filho de um alto técnico da FAO, chegou em Curitiba no meio dos anos 60, quando o som do Beatles provocava uma mudança não só no comportamento jovem.

Observatório

LUÍS Roberto Amaral, 20 anos, inscreveu-se no I Seminário Internacional de Violão, realizado de 11 a 18 de fevereiro, na Escola de música e Belas Artes do Paraná, com humildade. Embora tocando violão há 5 anos, queria aprender com os professores ali reunidos. Mas bastou que mostrasse alguns solos para ser escolhido para fazer o concerto de encerramento aplaudido de pé pelo publico presente.

Observatório

SURPRESA do advogado Carlos Francisco Sohleide, diretor da 4º Zona do Tribunal Regional Eleitoral, ao repassar o fichário de eleitores: ali ainda constava como eleitor inscrito o acordeonista Cláudio Todisco (falecido há 17 anos – exatamente na madrugada de 8 de janeiro de 19864, num acidente automobilístico, quando retornava da “Boneca do Iguaçu”, restaurante dançante nas margens do Rio Iguaçu, da qual era a maior atração.

Folclore Acadêmico

OFÉLIA OPERA era uma aluna-destaque da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná na primeira metade dos anos 60. dona de bela voz havia ganho o cognome devido sua participação ativa no Coral regido por Mário Garau. Ofélia nunca parava de falar – mesmo durante as aulas. Alguns professores pouco se importavam, mas havia um – mestre rigoroso, espírito conservador, que insistia, e a cada aula, em lhe chamar a atenção.

Observatório

WAGNER Rocha D’Angelis é um homem que divide bem o seu tempo. Preside a Comissão de Justiça e Pás no Paraná, tem um movimentado escritório de advocacia, é professor no curso de Direito na Universidade Católica do Paraná e ainda encontra tempo para outras atividades.

Artigo em 28.02.1982

Guerra de foice entre as chamadas “grandes agências” para conquistar a gordíssima conta publicitária do PDS. Na semana passada, a Opus apresentou um sofisticado projeto para os donos do poder da situação, mas, ao que consta, os ventos sopraram na direção da Múltipla.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br