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Aramis

Artigos por data (1984 - Outubro)

Norberto e a memória de Pidgeon na cidade

Norberto e a memória de Pidgeon na cidade.

Um consulado com muitos candidatos

Uma disputa surda e, obviamente, negada oficialmente mas existente de forma latente há muito tempo, adquire novos contornos sempre que uma personalidade da vida árabe circula por Curitiba: a designação de um cônsul honorário do Líbano para o Estado do Paraná. Apesar da caótica situação em que vive aquele pais flagelado há anos pela guerra religiosa, são muitos os "patrícios" financeiramente bem sucedidos que sonham em ingressar para a lista das autoridades protocolares, mesmo que apenas de forma honorífica, como representante consular do Líbano. XXX

Constantino, o presidenciável

Um nome de consenso. Assim foi a escolha do advogado Constantino Viaro para encabeçar a chapa que disputará a diretoria do Clube Curitibano dentro de algumas semanas. Apoiado pela atual diretora - presidida pelo médico Renato Pinho - e pelos ex-presidentes Nicolau Abagge e Rubens Arles Bettega, Viaro soma as mais importantes correntes do mais antigo clube da cidade.

Os eventos de fundação eficiente

Carlos Fernando Mathias de Souza, diretor executivo da fundação Cultural do Distrito Federal, confirmando novas edições de duas promoções hoje consolidadas como das mais importantes dentro do calendário cultural: o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro eo Concurso Literário da Fundação Cultural do Distrito Federal.

Manequim, 25 anos de moda

Um bom trabalho de marketing promocional foi desenvolvido pelo Manager, de São Paulo, a propósito dos 25 anos da revista "Manequim". Edição de uma série de posters nostalgicos em relação ao ano de 1959 - quando a revista foi, pela primeira vez, às bancas, inteligentes releases e notícias a propósito dos 25 anos desta revista que vem mantendo uma grande circulação (é a terceira da Abril, abaixo apenas de "Veja" e "Claudia"), num mercado normalmente cruel com as publicações, que se enfraquecem com o passar do tempo.

O cartaz do campari

A Campari do Brasil também decidiu investir em promoções culturais. Em agosto, no restaurante Bocaccio, em São Paulo, foi inaugurada a mostra "Una Corsa Nel Tempo Atraverso I Manifesti d'Arti", repetindo a exposição realizada no Metropolitana Museum of New Youk. São dez affiches executados por grandes nomes da arte italiana do início do século, reproduzindo situações e costumes relacionados com o consumo desta bebida de 124 anos que é a única e cuja marca, num dos raros casos de marketing, é o nome do próprio produto.

Irene Cara de sorte

Irene Cara tornou-se famosa ao participar da trilha sonora de "Fame" - que acabou obtendo duas indicações ao Oscar de melhor canção - e que se transformou num dos discos mais vendidos em 1982, assim como filme fez excelente bilheteria. Irene também atuava no filme e representava as duas canções que mais se destacaram - "Fame" e (Out Here) On My Own". Se não conseguiram o Oscar, as músicas valeram a bela Irene os premios de "Melhor Artista Nova" e "Melhor Artista Pop", entre outros destaques.

Alvorecer Nativista (VI)

Durante quatro anos, Nelson Coelho de Castro viveu em Curitiba. Morou na Vila dos Bancários e estudou no Colégio Rio Branco. Num bar da Avenida Iguaçu, conviveu com outros jovens que gostavam de música e ali fez as primeira composições. Filho de um representante comercial, retornou a Porto Alegre (onde nasceu, há 31 anos), em 1972. Hoje, 12 anos depois, vive de sua música, já tem dois elepês gravados e é requisitado para shows em todo o Estado.

Alverecer Nativista (VII)

De todos os festivais musicais que se realizam no Rio Grande do Sul, nenhum é mais mais original do que o chamado "Festival da Barranca". Fechadíssimo na organização, só admite convidados especiais dos organizadores e é exclusivamente destinado a homens.

PRIMEIRO ÁLBUM-BRINDE É COM MÚSICA DE BANDA

Apesar da crise que faz com que todos os empresários de bom senso reduzam suas despesas, o salutar hábito de oferecer brindes culturais de fim-de-ano deverá prosseguir em 1983/84. Desde, que um publicitário criativo e, sobretudo, musical - Marcos Pereira (1931-1981), teve a idéia de substituir os presentes de fim-de-ano de sua agência de publicidade por discos produzidos com artistas brasileiros, a fórmula pegou. Nos últimos anos, não apenas discos, mas livros, álbuns de gravuras e outros presentes dos tempos das vacas-gordas.

Alvorada Nativista (VIII)

A partir da primeira edição da Califórnia - Canção Nativa de Uruguaiana, há 14 anos passados, a música gaúcha começou a se transformar. Não poderia mais ser erroneamente confundida com a música rural ou mesmo sertaneja, já que há características diversas em cada região. O estilo caipira de parte do Centro Oeste, Interior de São Paulo e Norte/Noroeste do Paraná, difere, completamente, da música regionalista do Rio Grande do Sul.

Alverecer Nativista (IX)

Consequência direta do revigoramento nativista dos últimos anos, duas revistas especializadas nas raízes da cultura gaúcha vêm circulando. A primeira é a Nativismo fundada por Jorge Lopes e Francisco Souza, com sede em Santa Maria, e que, mesmo sem a periodicidade desejada, já teve seis números lançados. A segunda é a "Tarca", editada por Atanagildo Brandot, Milton Berwian e Juliane Mentz, de Porto Alegre. Ambas têm a cultura regional como tema, enfocando, de forma criativa e comunicativa, os diversos aspectos da música, dança, teatro, literatura etc.

Mores, nome maior do tango

Há tempos que não aparecia um bom disco de tango no Brasil. Gênero com um grande público - especialmente na faixa acima dos 40 anos - o tango é pouco explorado pelas gravadoras, num erro de marketing. Felizmente a recente temporada de um dos maiores compositores e instrumentistas da música portenha no Brasil - Mariano Mores (Buenos Aires, 1918) motivou a RGE a lançar um elepê de bom nível.

Iglesias, enfim a América

Dom Muñoz, o feliz presidente da CBS brasileira, tem motivos de sobra para sorrir. Num mercado competitivo e cada vez mais difícil para as gravadora, a CBS continua entre as mais lucrativas - e ao lado das galinhas dos ovos-de-ouro (Roberto Carlos, Simone, Turma do Balão Mágico etc.), há projetos culturalmente válidos, como o disco ibérico que Fagner fez com Rafael Alberti/ Paco de Lucia/Mercedes Sosa e os excelentes lançamentos de jazz e clássicos, que Arlindo Coutinho e Meurício Quadrio coordenam com tanta eficiência.

Wes, o inovador da guitarra

"Wes Mongomery foi a melhor coisa que aconteceu à guitarra desde Charlie Christian" (Ralph J. Gleason, crítico de jazz)

A ópera no cinema

Pavarotti ou Placido Domingos? Qual o melhor?

A Arte de Proença

Aos poucos os grandes [virtuosos] do teclado vão mostrando também tino empresarial. João Carlos Martins, que vem gravando em Nova Iorque a obra completa para piano de Bach (editada no Brasil pela Ariola), durante os anos em que, devido a um acidente nas mãos, teve que interromper sua carreira, foi um bem sucedido executivo de uma das maiores organizações econômicas em São Paulo.

Menudo marketing

O Menudo, grupo formado por cinco garotos porto-riquenhos, estourou com grande sucesso de vendagem nos Estados Unidos e logo foi providenciada a sua vinda para o Brasil. A RCA os tem por contrato e lançou o primeiro disco do quinteto. Entretanto, numa associação com a Sigla/Som Livre, foi providenciada uma gravação de músicas em português, com produção executiva de Edgardo Diaz, que, naturalmente, emplacou boas vendas frente a máquina promocional.

Lupe, em disco e livro

Os dez anos da morte de Lupicínio Rodrigues (1914 -1974) não tiveram as comemorações merecidas. A data - 27 de agosto - deveria ter sido lembrada com maior vigor, já que Lupe está entre os melhores compositores populares de todos os tempos. Entretanto, para que não passasse totalmente desapercebido a efeméride, dois lançamentos: um disco ("Grandes Mestres - Lupicínio Rodrigues", Polygram/SBT) e o livro de Mario Goulart, dentro do pacote inaugural da coleção "Esses Gaúchos" (Tchê Editora de Bombacha/Rede Brasil Sul, 102 páginas, Cr$ 5.000,00).

Alvorecer Nativista (X)

O movimento nativista gaúcho consolida-se de forma espontânea e autonôma. Embora haja uma natural (e necessária) participação das Prefeituras, basicamente os festivais que se multiplicaram, no Estado, nos últimos seis anos, são resultado de esforços da comunidade.
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