Login do usuário

Aramis

Artigos por data (1989 - Maio)

Bananarama e Afrodite, as gatas que (en)cantam

É uma simples coincidência, mas não deixa de ser curiosa: no mesmo mês (abril), a Polygram colocou nas lojas dois elepês com trios vocais femininos que buscam na irreverência e modernismo o seu público. De um lado, as belas gatas do Bananarama ("The Greatest Hits Collection"), que em menos de três anos no mercado já conquistou seu público, com uma forma suave de interpretações, emplacando muitos êxitos como uma nova leitura de "Help", um dos mais conhecidos êxitos de Lennon / McCartney - que inspirou até o segundo longa-metragem dos Beatles.

Mulheres I: pintoras internacionais

Surge mais uma cult painter - ao menos em termos de sofisticação e uma natural promoção: Virgínia Ryan. Uma australiana de 33 anos, bonita e com um curriculum extenso internacionalmente, iniciado há 10 anos, quando fez sua primeira mostra em Camberra e que prosseguiu com exposições no Egito, Itália, Holanda, Irlanda, Estados Unidos e outros países. Sua primeira individual em Curitiba (Sala Theodoro da Bona, anexa ao Museu de Arte Contemporânea, amanhã, vernissage às 18h30) deverá ser o grande acontecimento social da semana - com cobertura que se estenderá por vários dias, certamente!

Mulheres II: "Enc/des/Arte"

Três jovens e idealistas curitibanas com preocupações intelectuais - voltadas a criar um veículo capaz de atingir especialmente o público universitário - estão editando "Enc/descARTE", cujo número zero circulou há duas semanas. A experiência começa modestamente. Formato 16 x 21 centímetros, edição xerocada, traz artigos e ensaios - quase todos produzidos por suas editoras, preocupadas agora em abrir o leque para novos colaboradores. xxx

Mulheres III: performáticas Lu e Ana

Duas atrizes, coreógrafas e performers de raízes curitibanas - Ana Kfouri e Lu Grimaldi - voltam a cidade para apresentar (Teatro Paiol, dias 6 e 7; 12 a 14, 21 horas, ingressos a NCz$ 5,00) um espetáculo que em março último, na temporada na Casa Lauro Alvim, no Rio de Janeiro, ganhou os maiores elogios da crítica.

Jofilly, os tempos do deputado nacionalista

Incansável escarafunchador da história oficial, buscando sempre o lado obscuro e desconhecido de fatos tidos como definitivos, José Jofilly, 75 anos - completados no último dia 25 de março, trabalha em novo livro: "A Proclamação da República - Cem Anos Depois". Assim como fez com a Revolução de 1930, que resultou em dois marcantes estudos - "Revolta e Revolução: Cinqüenta anos Depois" (1979) e "Anaide Beiriz: Paixão e Morte na Revolução de 1930" (1980), Jofilly busca o outro lado do movimento que instituiu o sistema republicano no Brasil.

O capítulo que faltou nas memórias de Drault

Durante a gravação de seu depoimento para o projeto Memória Histórica do Paraná, o historiador e ex-político José Jofilly ofereceu ao menos uma página que o seu conterrâneo Drault Ernanny deixou de escrever no seu livro de memórias "Meninos, Eu Vi... E Agora Posso Contar" (Editora Record, 329 páginas), lançado há poucas semanas.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br