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Artigos por data (1989 - Agosto)

20 anos depois, sonho de Woodstock é revisitado

Não foi o primeiro e nem o último - mas foi o maior: Woodstock. Nunca mais se repetiu(irá) um festival como aquele que, entre os dias 15 a 18 de agosto de 1969, numa fazenda de 600 acres próxima de Bethel (Casa de Deus em hebraico), no Estado de Nova Iorque, a 80 km da própria Woodstock, reuniu mais de 500 mil jovens em "3 Days of Peace & Music".

E o que aconteceu com os ídolos do festival?

Na ampla e natural cobertura que os 20 anos de Woodstock ganharam da imprensa mundial - e no Brasil, motivada pelo lançamento do pacote pela WEA (três elepês, CDs e os dois volumes do vídeo, com o documentário de Michael Waldeleight) somaram-se interrupções, depoimentos e reflexões do que foi - e o que significou - o festival pop - inspirador de dezenas de outros.

Fanchette, a orfandade dos que amam Curitiba

No sábado, 26, após jantar com um casal de amigos, o ex-prefeito Saul Raiz, trafegando pela Souza Naves, chocou-se ao ver uma anti-estética faixa cruzado a avenida - o que contraria o código de posturas municipais. Comentou com a esposa Mirtez e os amigos que ocupavam o banco traseiro do carro: - "Vejam só! Precisamos telefonar para a Fanchette".

Garfunkel, uma presença viva

Fanchette, engenheira e planejadora de cidades. Sua mãe, madame Helene Cinvert, a educadora que ensinou francês à várias gerações de curitibanos. O pai, Paul, cujas aquarelas, desenhos e óleos ficam como memória visual do Paraná que a família adotou em 1943 - 13 anos após terem chegado a Santos. O irmão, Pierre (1927-1968), morreu jovem e deixou dois filhos - os compositores e instrumentistas Jean, 35 e Paul, 32, vencedores de alguns dos mais importantes festivais de MPB realizados nos últimos 10 anos no Brasil.

No campo de batalha

Até agora poucos hotéis curitibanos deram importância ao trabalho de relações públicas e assessoria de imprensa - ao contrário do que fazem os 5 estrelas de outras capitais. No Rio e São Paulo, os melhores profissionais da área são disputados a peso de ouro: O Rio Palace Hotel, por exemplo, perdeu a experiente Cláudia Fialho, que criou uma firma para atuar como free-lancer. Enquanto não encontra uma substituta a altura, o próprio gerente-geral, Philip Carruthers e o departamento de marketing do hotel tentam segurar a peteca no setor. xxx

Um sonho de perfeição que morreu com Tucker

"O que é bom para a GM é bom para os Estados Unidos..." (ditado popular capitalista) Numa classificação genérica, seria um filme sobre a indústria automobilística - e não automobilismo, especificamente, a biografia de um construtor (fracassado) de um modelo que não emplacou.

Jane e Luiz vieram promover o "Gringo"

Em sua rápida viagem pelo Brasil (São Paulo / Rio, 14 a 17 de agosto) para promover o lançamento mundial de "Gringo Velho" (Cine Astor, a partir de hoje, 5 sessões), a atriz-produtora Jane Fonda fez questão de, em suas 50 entrevistas (nas quais falou para mais de 200 jornalistas, somando-se as exclusivas e as coletivas), ressaltar o trabalho de Luiz Puenzo, o diretor que escolheu para este sexto filme que sua empresa produz.

Puenzo, da "História Oficial" a visão da revolução mexicana

Tablóide - Como se deu o encontro com Jane Fonda?

Veja Peck na telona e também na telinha

Numa feliz coincidência, eis uma dupla oportunidade de apreciar o talento de um dos maiores atores do cinema americano: Gregory Peck, 73 anos, pode ser visto na sua magnífica interpretação do jornalista Ambrose Bierce (1842/1914?) em "Gringo Velho" (Old Gringo), 1989, de Luiz Puenzo - em estréia nacional (e antecipando mesmo ao lançamento desta superprodução de US$ 25 milhões nos EUA, onde só chega no dia 6 de outubro) - a partir de hoje, no Cine Astor (5 sessões).

Videonotas

Um bom western de John Sturges - hoje, aos 78 anos, após ter estado desde 1976 longe das telas (quando fez "A Águia Pousou") está nas locadoras, em lançamento na CIC: "Joe Kidd", produção de 1972, com Clint Eastwood interpretando o personagem título. Kidd é contratado por um proprietário de terras (Robert Duval) para liderar um grupo de pistoleiros contra um rebelde mestiço (John Saxon) que pretende obter terras para seu povo. Kidd, naturalmente, troca de lugar e apoia a luta dos índios. Um western com boa dinâmica e a classe que Sturges sabia colocar em seus filmes. xxx

A Revolução Francesa no cinema

Com "Cinema & Revolução" (Cine Luz, apenas 3 sessões, a partir de hoje), a Aliança Francesa traz oito filmes, em cópias 16mm, legendadas em português, que refletem diferentes enfoques da Revolução Francesa. São de diferentes épocas e realizadores - quatro deles totalmente inéditos comercialmente, mas os demais também desconhecidos por uma nova geração. O que faz desta a programação mais interessante nesta semana.
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