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Aramis

Artigos por data (1991 - Novembro)

Direito de resposta

Em nome da Coordenação de Cinemas da Fundação Cultural de Curitiba, solicito espaço para correções referentes à matéria publicada na coluna "Tablóide" do dia 30 de outubro passado. No seu artigo, o colunista usou o termo "imbecilidade" para agredir esta Coordenação, mas não percebeu que ele mesmo foi imbecil "oito" vezes ao cometer os seguintes erros: 1. Já no título da matéria o nome do filme "Talk Radio" foi invertido e transformou-se em "Radio Talk";

Sexo e drogas entre as sete boas estréias

Sete estréias numa mesma semana - das quais pelo menos três dignas de verificação - trazem novamente aquela velha reclamação dos cinéfilos que não podem se "dedicar" em tempo integral aos filmes em exibição - que, muitas vezes, nem chegam a segunda semana.

Prosdócimo, o líder que não deseja ser prefeito

Apesar de não estar com todas suas mesas ocupadas, o buffet da Glória foi um cenário na quarta-feira para um encontro de gente que entende de comunicação empresarial e grandes negócios: o almoço em homenagem a Oswaldo Tuscek, escolhido pela Revista "Marketing" como "Homem de Marketing 91" do Paraná.

As verdades nas telas da incompetência da Fundação

O chefe do Setor de Cinemas da Fundação Cultural de Curitiba, Paulo Roberto Rego Barros Biscaia Filho, em carta publicada ontem nesta coluna, tenta justificar os critérios (sic) para a programação das salas oficiais da Prefeitura, fazendo vários comentários sem, em momento algum, explicar os fatos mais graves que vêm ocorrendo. 1. De princípio, o sr. Rego se detém em apontar erros técnicos e de informação que aqui teríamos cometido no texto sobre o filme "Talk Radio: Verdades que Matam", publicado no último dia 30 de outubro.

Perfil - Frei Miguel, os 25 anos do sacerdócio da pobreza

Nem os diretores da COHAB-CT até agora se lembraram de uma efeméride a acontecer dentro de 9 dias: os 25 anos da Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, inaugurada pelo então prefeito Ivo Arzua e a primeira presidente do Banco Nacional de Habitação, Sandra Cavalcanti, em 10 de novembro de 1966.

Na falência dos políticos, surgem os bons empresários para a cidade

As profundas divergências entre os dois grupos que disputam o poder dentro do PDT do Paraná cresceram ainda mais nos últimos dias. Domingo passado, a guerra-de-foice - embora em cipoal jurídico - que invalidou (ao menos enquanto a Justiça Eleitoral não decidir) a suposta "vitória" dos membros da chapa Jaime Lerner nas zonais de Curitiba trouxe, mais uma vez, a confirmação de que a rejeição ao deputado Rafael Greca é crescente. Inabilidoso e provocativo, Greca, desesperado pela falta de apoio ao seu nome, está tomando atitudes violentas.

Zélia perde as conferências que lhe rendiam muitos US$

Ao contrário do que tem sido publicado em muitas colunas - inclusive na imprensa nacional - Fernando Sabino não receberá 80% do valor de capa (Cr$ 6.500,00) de "Zélia, uma Paixão". Pelo seu contrato com a Record - editora que aliás tem toda sua obra em catálogo - lhe cabem 10% - o que não deixa entretanto de significar uma belíssima soma.

Com a guerra do PDT, a boa imagem de Jaime é atingida

A crise dentro do PDT - refletindo especialmente a legítima repulsa dos trabalhistas com passado de militância que vieram de lutas nos duros tempos da revolução aos políticos oportunistas que hoje se aproveitam da sigla mas que já marcharam com Deus pela Família para o golpe contra o presidente Goulart e depois se filiaram à Arena - terá desdobramentos nos próximos dias.

Os tangos e boleros com Luna e Agostinho na arte do encontro

Fundada há 37 anos, como um modesto estúdio, a RGE se constitui ao lado da Continental, a única marca basicamente nacional - já que a terceira que resistia, a Copacabana, foi vendida - em seu acervo e selos - para o grupo Sony. Ao longo de quase quatro décadas, a RGE reuniu um acervo notável, pois foi quem lançou cantoras como Maysa, Agostinho Rodrigues, orquestra como a do italiano Simonetti e Pocho, conjuntos marcantes da Bossa Nova como o Zimbro Trio, e compositores revelando-se intérpretes como Chico Buarque, Toquinho e Vinícius de Moraes - só para citar alguns exemplos.

The Best of Brazil, a personalidade recondicionada para consumo externo

Durante anos um dos negócios alternativos lucrativos para quem desejava estabelecer-se numa área paralelamente cultural era a de comercializar discos antigos. Afinal, era só nos "sebos" que se poderia encontrar discos editados há 10, 15 ou 30 anos e que, retirados de catálogos, esgotados, tornavam-se "collector's itens". Disto aproveitavam-se alguns donos de "sebos", cotando em somas elevadíssimas as raridades mais procuradas.

Uma antologia (pianística) Chopiniana

Em um lançamento duplo, temos uma verdadeira antologia chopiniana: com Maurizio Pollini (*), foram reunidos os 24 "Études" (Opus 10 e 25), 24 Prelúdios (Opus 28) e as sete "Polonaise" que Frederic Chopin (1810-1849) legou para a posteridade.

Lee faz o filme certo para discutir racismo

"Algumas pessoas se viciam nas coisas mais estranhas Que nada tem a ver com a vida Deus nos deu vida e o que damos a Ele? Se não é nosso amor, o que será" ("Amor Químico", música-tema de Stewie Wonder / Stephanie Andrews, em "Febre na Selva"). A seqüência de abertura de "Febre na Selva" (Cine Condor) lembra o início de "Faça a Coisa Certa": num bairro negro (Harlem), começa uma nova manhã, marcada pelo jornaleiro atirando um exemplar do "The New York Times". Em seu apartamento, um casal faz amor tão apaixonado que acorda a filha.

Os negros inquietos e seus filmes corajosos

A coincidência de três filmes em exibição abordarem negros - embora um deles, o francês "Romuald e Juliette", 1989, de Coline Serreau, em exibição no Ritz, apenas a partir de personagens centrais - possibilita que se tenha uma visão da forma com que os pretos passam a ser tratados em filmes recentes.

No campo de batalha

Um erro de digitação transformou Stanley Kramer, 78 anos, em Stanley Kubrick, 63 anos, no comentário sobre "Febre na Selva", aqui publicado ontem. Kramer, produtor e diretor da corrente liberal, está aposentado desde 1979 quando fez "The Runner Stumbles", inédito comercialmente no Brasil. Kubrick, que mora desde os anos 60 na Inglaterra, continua em atividade: seu último filme foi "Nascido para Matar" (Full Metal Jacket, 85), agora lançado em vídeo. xxx

Os premiados da Jornada da Bahia exibidos no MIS

Guido Araújo, cineasta, professor e o diretor da Jornada Internacional de Cinema da Bahia, chegou ontem em Curitiba para prestigiar a apresentação dos filmes e vídeos premiados na última edição da Jornada e que estarão sendo exibidos no auditório Brasílio Itiberê e no Museu da Imagem e do Som - que organiza o evento.

Ami graças a Faerman dá furo sobre o Papa

Ben Ami Saltz, produtor-apresentador do único programa dedicado a comunidade israelita - a "Hora Israelita do Paraná" (Rádio Eldorado, AM-1.110 Khz, aos domingos, das 10 às 11h), estará dando um "furo" nacional no próximo domingo. É que fez uma entrevista exclusiva com o jornalista Marcos Faerman, editor da revista "Shalon" - de circulação nacional - na qual antecipou aquilo que ouviu do Papa João Paulo II, em Brasília, em relação aos judeus e a Israel - transmitidas numa reunião reservada com dirigentes da Comunidade Israelita do Brasil.

A arte de Veloso na dança com "O Corpo"

Fernando Veloso, 62 anos, um dos nomes mais conhecidos das artes plásticas do Paraná, finalmente vai conhecer o trabalho de seu mais famoso homônimo, o mineiro Fernando Veloso, como ele também pintor. Só que não será em nenhuma exposição, mas sim no palco do Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto. É que o Fernando Veloso mineiro é o cenógrafo do grupo Corpo - hoje a mais prestigiada companhia de ballet do Brasil - estará fazendo em promoção da incansável Verinha Walflor.

Miguel, filho de peixe do sax, emocionou no Guairão

O saxofonista Leo Gandelman, não poderia estar mais feliz na noite de quarta-feira, após o seu único concerto no Guaíra: auditório quase lotado, eufórico, aplaudindo as músicas de seu novo elepê ("Visões", Polygram). No final, um momento de emoção: seu filho, Miguel, oito anos, fez um improviso de 10 minutos de "Stella by Starlight" que arrancou lágrimas dos espectadores.

O Banco de Luz que necessita de depositantes humanitários

Há 33 anos, quando era repórter da então recém nascida "Tribuna do Paraná", o jornalista Enock de Lima Pereira, no idealismo de seus 23 anos, ficou tão emocionado ao fazer uma reportagem sobre a iniciativa da oftalmologista Paula Soares em implantar o Banco de Olhos de Curitiba, que não teve dúvidas: antes de terminar a entrevista, fez questão de assinar um documento sendo o primeiro doador de olhos para o humanitário "banco" que era fundado.

Do Cairo, com areia...

Todos os anos, Francisco Souto Neto, advogado e ex-assessor cultural do Banestado, bola o mais original cartão de Natal - que em tiragens limitadas transformam-se em "collector's iten" por sua criatividade. Agora, aposentado do Banestado - onde implantou projetos como o Salão de Artes Plásticas e o Museu do Banco - Souto Neto está viajando pelo mundo mas não pára de usar a imaginação. Do Cairo, está enviando um personalizado cartão postal, com suas fotos entre as pirâmides e trazendo ainda colado numa das margens, areia que recolheu junto à base da Pirâmide de Queóps.
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