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Álvaro Dias

Biblioteca não cresce se houver blá-blá-blá

Uma das regras da burocracia oficial é que quando se deseja complicar algum projeto, fazendo-o cair no cipoal das dificuldades criadas pela incompetência e comodismo, a melhor fórmula é designar um grupo de trabalho ou comissão para tratar a respeito. E se houver necessidade de reforço burocrático, nada mais recomendável do que ampliar as insossas discussões para fóruns, seminários ou assembléias. Resultado: muito blá-blá-blá, horas perdidas em discussões quase sempre inúteis e aquilo que deveria ser feito acaba sendo postergado.

Os sonhos para melhorar programação da Estadual

Apesar da Rádio Estadual do Paraná ter retornado à esfera da Secretaria da Comunicação Social, a intenção do advogado René Dotti, da Cultura, é ocupar alguns horários no prefixo oficial. Especialmente na freqüência FM - que, os otimistas acreditam, deve entrar no ar ainda este ano. xxx Através da resolução interna, o advogado René Dotti criou um grupo de trabalho para "apresentar planos de programação" destinados à emissora oficial, considerando "o relevo social da produção e emissão dos programas culturais no seu amplo sentido." xxx

As diárias do Estado

Vale a pena ao servidor público, mesmo ao que exerce alto cargo de assessoramento, viajar a serviço, faturando diárias? Até o último dia 8 de julho, não. Afinal, a inflação havia também devorado o valor do adicional que o Estado paga cada vez que um servidor se ausenta, a serviço, da sede de seu trabalho. Agora, o valor das diárias foi atualizado - embora, na opinião geral, ainda esteja abaixo do desejável. xxx

A filha enjeitada dos donos do poder

Um complemento a comentário aqui publicado, sobre a Escola de Música e Belas Artes do Paraná: cabe ao professor Ascêndio Garcia Lopes, da Secretaria Extraordinária de Ensino Superior, Ciências e Tecnologias - e não mais Belmiro Valverde Jobim Castor, da Educação - a solução da crise - tanto física como de direção da EMBAP.

No campo de batalha

A popularidade do governador Álvaro Dias está crescendo em Mato Grosso, Rondônia e alguns outros estados, tal a generosidade com que o Paraná vem cedendo professores e técnicos para ficarem à disposição destas unidades: somente numa edição do "Diário Oficial", foram autorizadas a permanência à disposição do governo de Mato Grosso de 13 professoras. xxx Já para a Universidade Federal de Santa Catarina foram colocadas à disposição as bibliotecárias Neusa Cordeiro Bueno e Maria Theresinha de Neves Freitas. xxx

O Paraná necessita de livros. Mas será preciso uma Fundação?

A repercussão não poderia ser melhor. Afinal, não há quem seja contra: tudo que se relacione ao livro merece ter prestigiamento. Um país se faz com homens e livros, repete-se exaustivamente, só que as bibliotecas, já poucas, emagrecem-se no lugar de crescer e há centenas de localidades sem uma única biblioteca.

Bonilha, o homem das pesquisas eleitorais

Desde ontem à noite, quando começaram a ser computadas as primeiras urnas, a expectativa tomou conta não apenas de milhares de pessoas, ligadas diretamente ao pleito - candidatos, líderes políticos, gente do governo e da oposição - mas também alguns técnicos numa área nova que se firma cada vez mais: os pesquisadores eleitorais.

Suzana, uma mulher em busca da comunicação

A professora Suzana Maria Munhoz da Rocha Guimarães é hoje uma mulher preocupada. Poderia-se até dizer, agoniada. Afinal, convidada pelo governador João Elísio, assumiu a secretaria mais inoperante no governo José Richa e, numa terra devastada, na qual praticamente nada havia sobrado devido a incompetência de seu antecessor, tenta, num curto espaço de tempo, realizar o mínimo.

O museu que Suzana quer (para o João inaugurar)

Enquanto para algumas Secretarias os nomes já foram definidos, na área da Cultura e Esportes, até ontem, ainda havia uma crescente bolsa de candidatos. Aos que surgiram ainda nos meses de campanha de Álvaro Dias - como o colunista Alcy Ramalho e o vereador Neivo Beraldin - acrescentaram-se, nas últimas horas, alguns outros, com bom cacife. Entre eles, os do jurista e professor René Dotti e o publicitário e escritor Jamil Snege.

Um palácio com muitas estórias

Construído como residência da riquíssima família Garmatter nos anos 30, o Palácio São Francisco teve o mesmo destino que a Sociedade Garibaldi durante a guerra: foi requisitada pelo Estado e transformado em sede do governo. Ali, o todo poderoso interventor Manoel Ribas (Ponta Grossa, 8/3/1873-Curitiba, 28/1/1946) administrou o Paraná, com mão-de-ferro, por 13 anos consecutivos, dentro de sua filosofia: "Desprezando o protocolo e as etiquetas sociais, indiferente à legislação, a intenção é unicamente reerguer o Paraná".
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