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Ary Fontoura

Lembrando Maurício com ternura de suas poesias

Uma dupla efeméride no último fim de semana: no dia 11, o 51° aniversário de nascimento de Maurício Távora. No dia 12, o segundo ano de sua morte. Um dos mais estimados homens do teatro paranaense, além de publicitário, desenhista, escritor, com passagens pelo jornalismo policial no período mais vibrante da "Última Hora" no Paraná, Maurício Távora foi um intelectual criativo e combativo. Ocupou a superintendência da Fundação Teatro Guaíra, ali desenvolvendo um bom trabalho e só se afastando devido a uma implicância pessoal do então governador Jaime Canet Júnior.

Teatro, a queixa do pessoal amador

Orgulhando-se de seu passado de ator e diretor do teatro amador - que fez em sua adolescência, ao lado de seu amigo Ary Fontoura - o secretário René Dotti, da Cultura, ficou, naturalmente, preocupado com os termos da "Carta de Cascavel", aprovada no dia 1º de novembro, na assembléia geral da Federação Independente de Teatro Amador do Paraná. No documento, os idealistas que lutam pela preservação do teatro amador fazem algumas observações críticas, que naturalmente, sensibilizaram Dotti - preocupado em ter o melhor relacionamento com a classe. xxx

250 novos títulos lançados na Trade

Não será por falta de títulos que o mercado de vídeo perecerá. Ao contrário, as opções são tantas que as locadoras estão cada vez mais indecisas para saber o que comprar para oferecer a clientela. Razão pela qual os comerciantes, nem sempre intelectualmente preparados para esta área, estão recorrendo aos chamados "consultores", cinemaníacos ferozes, que julgando-se conhecedores do mercado fazem as indicações que possibilitam maior retorno do capital investido - em média Cz$ 5 mil por unidade.

Fontoura será o vampiro do Rio

Desde que chegou ao Rio, em 1º de abril de 1964, Ary Fontoura, 60 anos, fez carreira como ator, embora tivesse deixado em Curitiba um grande trabalho como diretor da Sociedade Paranaense de Teatro, sem contar seus tempos de amador desde a adolescência no Colégio Estadual do Paraná. Época em que tinha como colega de palcos o garoto René Ariel Dotti, hoje o poderoso secretário da Cultura.

A morte de Sá Barreto, o intelectual dos anos 20

Com a morte do advogado Octávio de Sá Barreto, no domingo, desaparece aos 79 anos, o último remanescente de uma geração de intelectuais que, há 60 anos procuravam movimentar a então provinciana Curitiba com menos de 100 mil habitantes. Ao lado de Rodrigo Júnior, De Sá Barreto criou em dezembro de 1925 a coleção "A Novella Mensal", que com pequenos volumes de bolsa, impressos nas "Oficinas" da "Empresa Graphica Paranaense de Plácido e Silva & Cia. Ltda", chegou a publicar vários textos de escritores paranaenses dos anos 20. xxx

Paulinho, o curitibano dos Goulart, estréia no palco

Simpática como sempre, Nicete Bruno, lembrava na recepção na residência do professor René Dotti, segunda-feira a noite, que o seu filho curitibano, Paulinho - ele aqui nasceu em 13 de março de 1965 - está agora estreando profissionalmente em "Poe - Inveja dos Anjos", espetáculo experimental que o americano Stephen Yarlan adaptou de "A Queda da Casa dos Usher", em cartaz no Teatro Paiol, em São Paulo. Dirigida por Yarian, "Inveja dos Anjos" é interpretada por Paulinho e sua irmã, Bárbara Bruno. xxx

Juarez, uma escala artística em Paris

Definitivamente, hoje Juarez Machado é um artista internacional. O Brasil todo já conhece seu talento, a desafiante Nova Iorque, com seu competitivo mercado de artes plásticas o recebeu com simpatia anos atrás e hoje o bom Juarez está vivendo em Paris, com a esposa, Eliane - que faz curso no "Cordon Bleu" - e o filho, em mil atividades escolares, artísticas e esportivas.

De gente & fatos

O vereador Jorge Bernardi continua acreditando nas histórias em quadrinhos como a melhor forma de se comunicar com seus eleitores. Enquanto o sofisticado Rafael Grecca de Macedo, edil e globetrotter prefere malas diretas com belas ilustrações de Poty, Bernardi opta por quadrinhos simples, criados pelo desenhista D'Oliveira nos quais coloca suas mensagens políticas.

O testamento amargo que Maurício deixou

No dia 14 de abril recebíamos um depoimento datilografado de Maurício Távora ao qual ele, como bom redator e ex-repórter dava um título direto, objetivo: "O Baiacu Sensual - nosso bom teatro, uma luta contra o descaso oficial". Em 50 linhas, Maurício falava da peça que iria estrear no auditório Salvador de Ferrante (15 a 20 de abril), antecipando temporada no Interior.
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