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Berenice Mendes

Gramado terá 72 curtas e médias mas o Paraná estará sem competir

Encerradas as inscrições para filmes brasileiros, curtas e médias-metragens, que participarão da seleção para o XX Festival de Gramado (15 a 22 de agosto) confirmam-se uma triste realidade, sobre a qual temos denunciado, inutilmente, em nossos espaços: a inexpressividade da produção cinematográfica no Paraná, entre outras razões pela falta de uma política séria, sem ser paternalismo mas que com objetividade poderia ser desenvolvida.

Perfil - Zé Maria, um delegado apaixonado pelo cinema

Uma das poucas frustrações de José Maria de Paula Correia de sua experiência de vereador em Curitiba é o fato de que um de seus mais bem intencionados projetos de lei, embora aprovado pela Câmara e sancionado pelo então prefeito Roberto Requião, acabou virando letra-morta.

A morte de um governador

"Tenho a consciência tranqüila do dever cumprido. Fui absolvido das acusações - tantas que me fizeram. Dei minha contribuição ao Paraná que tanto amo. Se perdi muito, também ganhei como ser humano. Se tivesse 40 anos, voltaria a fazer tudo de novo, lógico que com mais experiência". (Moyses Lupion, em depoimento exclusivo para esta coluna, em entrevista editada no "O Estado do Paraná", em 23 de setembro de 1990).

Na telinha paralela, se mostrou até o filme que não foi concluído

Apesar dos festivais de Brasília e Gramado evitarem, nos últimos anos, a expansão também para o vídeo - considerando que o boom nesta tecnologia é tão intenso que justifica eventos específicos - torna-se impossível, atualmente, ignorar a telinha como forma ao menos informativa para realizadores que optando pelo vídeo apresentam trabalhos dos mais importantes. Ao menos informalmente, tanto em Gramado como em Brasília, as últimas edições dos festivais já abriram salas para que as realizações em vídeo, com cópias em VHS, possam serem vistas.

La Vie em Close (e dois anos sem Paulo)

Há exatamente dois anos morria Paulo Leminski. A cidade perdia seu poeta demolidor - homem se seu tempo, múltiplo criador que viveu intensamente seus dias. Deixou poemas, textos, livros, músicas e sobretudo lições de vida. Muito se falou - e por certo muito se falará - sobre Paulo Leminski, poeta que uniu sempre a uma profunda presença viva a sensibilidade à inteligência.

Artigo em 22.06.1991

A cineasta Berenice Mendes e sua mãe Isabel - líder feminista das mais atuantes - embarcam hoje para a Europa. Como primeira escala, Madrid, onde a irmã de Berenice, Maria Cristina, faz doutorado em engenharia. Depois, em Lisboa, Berenice fará contatos com o Instituto Português de Cinema, levando roteiro e projeto de produção de seu sonhado "O Drama da Fazenda Fortaleza". Em sua bagagem, levou cópias em vídeos dos documentários que fez sobre "Londrina "e "Memórias de David"- sobre Davis Carneiro (1904-1990) e do premiado "A Classe Roceira". Berenice só retorna ao Brasil em agosto.

Cursos que formaram os novos cineastas

Paralelamente ao trabalho de pesquisa, preservação e guarda do que fosse possível da memória filmada do Paraná - o que por si só justificaria a sua presença nos quadros culturais do Paraná - Valêncio Xavier, com sua visão de pioneiro da televisão curitibana ( a partir de 1960, foi um dos mais ativos roteiristas e diretores da TV-Paraná, passando depois para o Canal 12-TV Paranaense) se preocupou em abrir espaços para uma nova geração interessada em fazer cinema.

Berenice grava depoimento com Lupion para a nossa história

Um grande hiato de nossa história política começa a ser preenchido: ao gravar um depoimento de 80 minutos com o ex-governador Moysés Lupion, 82 anos - completados em 25 de março último, excelente disposição e que retornou há pouco da Europa, a cineasta Berenice Mendes, conseguiu a viga-mestre para importante documentário sobre um dos homens públicos mais famosos do Paraná - e, infelizmente, praticamente desconhecido (e mal-interpretado) junto a história política contemporânea.

A família de Lupion

Atencioso como sempre, o ex-governador Moyses Lupion nos enviou correspondência agradecendo - e elogiando - a sua entrevista que publicamos em O Estado (ALMANAQUE, 23/9/90), quando, rompendo um silêncio de 30 anos, falou sobre todos os assuntos - para uma gravação que constará do vídeo sobre a sua personalidade, sua época e seus governos que a cineasta Berenice Mendes começa a realizar.
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