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Bob Dylan

Geléia Pop

Enquanto a melhor produção instrumental - vocal brasileira ainda tem que ser garantida entre produções independentes - cada vez mais difíceis devido ao alto custo de realização - o mercado pop não para de crescer com lançamentos multinacionais. Por exemplo, a EMI/Odeon terminou o ano passado lançando o álbum de Pet Shop Boys, "Discography: The Complete Singles Collection". O disco traz uma coletânea dos seus maiores sucessos, a começar por "West end Girls", o primeiro hit da dupla Chris e Neil lançada em 1984.

Belchior, uma obra com personalidade

BELCHIOR (Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes) cearense de Sobral, 45 anos a serem comemorados no próximo dia 26 de outubro, está entre os mais inteligentes compositores brasileiros. Com formação humanista - foi seminarista, quando aprendeu latim e grego, estudou música desde a infância e uniu as influências nordestinas a sua formação de jovem que, nos anos 60/70 ouviu muita música internacional como programador de uma rádio em Sobral.

Decibéis ensurdecedores neste pacote de rock/pop

Jovens, preparem seus ouvidos! O novo pacote de rock-pop e correlatos da EMI/Odeon é para ensurdecer mesmo os mais fanáticos curtidores do som que atinge decibéis máximos. Aos com mais de 30 anos, recomenda-se prudência e mesmo distância deste som para uma faixa especial de consumidores, daquelas que animam noite de danceterias como as Aeroantas da vida.

O bang-bang com um som elétrico

O jovem diretor Geoff Murphy pertence à geração de realizadores que buscam novas formas de discutir/mostrar antigos assuntos. Assim, ao fazer a continuação de "Young Guns" - "Jovem Demais para Morrer" (em cartaz em São Paulo, com lançamento previsto para breve em Curitiba), retomou a vida do mais precoce pistoleiro, Billy "The" Kid (William H. Booney, New York, 23/111859 - Fort Summer, New Mexico, 15/7/1881), numa visão em que a trágica história do garoto que matou mais de 26 pessoas em apenas 21 anos, surge diferente.

Dylan, quase cinquentão

Sem dúvida, é o maior nome do que restou da contracultura dos anos 60. Dos anos de fogo em que a juventude foi às ruas para mostrar uma consciência política - misturando protestos contra o envolvimento na guerra do Vietnã (e outras guerras menores), pelos Direitos Civis, pelas discriminações - entremeadas de muito fumo e sexo. Era a época do faça amor não faça a guerra, do flower power, do paz e amor e tantas outras imagens que ficaram dos anos 60.

Baker, da produção aos negros teclados

Numa época em que os produtores musicais seguem cada vez mais regras de marketing e modismos como se fossem roupas ou cortes de cabelos, Arthur Baker procura dar uma personalidade em suas produções. Desde a estréia em "Planet Rock" (Afrika Bambaataa & Soulsonic Force), Baker já produziu trabalhos de artistas tão diversos como Bob Dylan, Bruce Springteen, Jeff Back, Jimmy Cliff, Lou Reed, Cindy Lauper, Paul McCartney e grupos como New Order, Tom Tom Club, Fine Young / Cannibals, U2, Rolling Stones, etc.

Na trilha dos contos

Além de ator, roteirista e diretor, Woody Allen é o melhor compositor para as trilhas sonoras de seus filmes. Afinal, é um excelente clarinetista que nas noites de segunda-feira, no Michael's Pub, um simpático restaurante novaiorquino, integra-se à mini big band que ali atua - e à qual assistimos em março do ano passado. O bom gosto musical de Allen faz com que a escolha dos temas para cada um de seus filmes seja perfeita - embora, discretamente, busque o assessoramento de Dick Hyman para costurar os diferentes temas, fazer ligações sonoras e mesmo compor algumas vinhetas.

Mingus, Evans, Herbie e Coleman em bons momentos

Ao lado da CBS, a WEA é a gravadora que tem investido mais maciçamente no jazz (e trazendo também blues e country), embora não se possa esquecer os bravos esforços de Jonas Silva, da Imagem - há 21 anos no mercado, a Bradisco (embora sem qualquer divulgação e critérios em suas produções e, finalmente, a BMG/Ariola, que dispondo ao acervo da RCA, começa a aproveitar melhor o tesouro sonoro que dispõe em seu arquivo.

20 anos depois, sonho de Woodstock é revisitado

Não foi o primeiro e nem o último - mas foi o maior: Woodstock. Nunca mais se repetiu(irá) um festival como aquele que, entre os dias 15 a 18 de agosto de 1969, numa fazenda de 600 acres próxima de Bethel (Casa de Deus em hebraico), no Estado de Nova Iorque, a 80 km da própria Woodstock, reuniu mais de 500 mil jovens em "3 Days of Peace & Music".

E o que aconteceu com os ídolos do festival?

Na ampla e natural cobertura que os 20 anos de Woodstock ganharam da imprensa mundial - e no Brasil, motivada pelo lançamento do pacote pela WEA (três elepês, CDs e os dois volumes do vídeo, com o documentário de Michael Waldeleight) somaram-se interrupções, depoimentos e reflexões do que foi - e o que significou - o festival pop - inspirador de dezenas de outros.
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