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Carlos Drummond de Andrade

Caymmi, som, imagem, magia

"Que são setenta anos, diante da melodia que não conta tempo, não envelhece, enquanto as modas de cantar se sucedem e quase nada de música existe mais do que uma estação? Não há dia seguinte para o cancioneiro de Caymmi. A flor que o vento joga no colo da morena de Itapoã não murchou ainda. Murchará um dia? Não creio. O que está na voz de Caymmi a gente guarda como faz com as coisas de estimação. E ao ouvi-la em casa, na rua, no ar, é sempre a emoção de um bom encontro. Incorporou-se ao patrimônio de arte e coração do Brasil. Ninguém o apaga ou destrói".

Maravilhoso CDA, em prosa e verso

Feliz de um país que tem um poeta como Carlos Drummond de Andrade. Aos 83 anos, três livros recém-publicados, o maior nome das letras continua em sua lucidez e ternura - hoje menos avesso às entrevistas como no passado. Um novo livro infantil - novamente em parceria com seu amigo Ziraldo - e dois de crônicas, que se somam ao "Amar se Aprende Amando", lançado já há algum tempo.

Música de Henrique vai para a Bienal

Henrique Morozowicz, 51 anos, pianista e professor, compositor de prestígio nacional, conhecido como "Henrique de Curitiba", foi incluído na programação da VI Bienal de Música Brasileira Contemporânea, que a FUNARTE/FUNARJ promovem entre 8 e 18 de novembro, na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro.

Sonhos da Juventude

Ao lado de "Noites do Sertão" (de Carlos Alberto Correia, ainda inédito em Curitiba), esse "Idolatrada" (cine Groff, até amanhã) constitui-se em agradabilíssima surpresa de um revigorado e talentoso cinema mineiro. Se fôssemos dar uma nota, não teríamos dúvida em atribuir um 9 ½ a esse longa-metragem de estréia de Paulo Augusto Gomes.

Nosso filme em Brasília

Pelo menos um filme paranaense estará participando do Festival do Cinema Brasileiro em Brasília, que inicia amanhã em 18a edição: o curta o "O SNI de Carlos Drummond de Andrade". Só que numa forma precaríssima: montagem feita sobre o copião, com a trilha sonora gravada em minicassete, que será rodada paralelamente à projeção. Como acontecia nos primórdios do cinema falado... O filme, entretanto, possui méritos a tal ponto que a comissão de seleção do festival aceitou essa cópia improvisada. xxx

No campo de batalha

Quinta-feira na Casa Romário Martins, o jornalista Luiz Manfredini, asssessor de comunicação da Secretaria da Educação, autografa "Albânia - Horizonte Vermelho nos Balcãs" (Editora Alfa Omega, 208 páginas). Reportagem sobre o país comunista que Manfredini visitou há um ano, uma síntese desta interessante obra foi nós divulgada, ainda no primeiro semestre de 1984. xxx

O grande Anibal e seu conto cinematográfico

Poucos escritores brasileiros deixaram uma obra de tamanho ternura e emoção como Anibal Machado. O transcurso do 20º aniversário de sua morte - 19 de janeiro de 1964 - fez com que se voltasse a editá-los, hoje mais do que nunca sempre atuais e de deliciosa leitura. Mineiro de Sabará (9/12/1894), Anibal Monteiro Machado foi além de escritor, uma personalidade das mais influentes na vida literaria do Rio de Janeiro. Em sua confortável residência reuniam-se intelectuais, artistas e escritores no convívio dos mais importantes.

Um cordel de Drummond com a música de Sérgio sobre o João e a Joana.

A palavra do poeta Carlos Drummond de Andrade, após ouvir a transposição musical que Sérgio Ricardo fez de seu poema de cordel: "Passei parte da noite de ontem e vou varando o frio desse sábado ouvindo o LP do nosso cordel, sem me cansar de ouvi-lo.
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