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Centro de Criatividade

Artigo em 13.02.1982

Há dois anos o arquiteto paulista Sergio Prado, 36 anos, quase criou um racha entre os profissionais do Instituto de pesquisas e Planejamento Urbano de Curitiba.

Curitiba presente na Bienal de Quadrinhos

Em 1938, o jornal "Diário da Tarde", de Curitiba, publicava tiras de um personagem chamado Haroldo, o Homem Relâmpago. O autor era o então desconhecido Poty Lazarotto, que por muitos anos desenhou quadrinhos. Um painel com alguns desses desenhos faz parte da exposição de artistas curitibanos, que integra a Mostra da 1ª Bienal Internacional de Quadrinhos, promovida pela Fundação Cultural de Curitiba. A exposição está no Museu Guido Viaro até o próximo domingo, dia 10, juntando ainda trabalhos de mais de duas dezenas de cartunistas e desenhistas de HQs na cidade.

Os gestos musicais segundo Bernardete

Bernardete Zagonel, 37 anos, é um dos (poucos) exemplos de professores que após ter passado alguns anos em Paris, vem tentando transmitir em sua cidade um pouco do que aprendeu: Por certo, se aqui houvesse uma verdadeira política cultural-educacional, um talento como Bernardete seria melhor aproveitado. Assim mesmo, ela não pára! Escreve livros, desenvolve métodos e vem, graças ao seu esforço, orientando o curso "O Gesto Musical", destinado a músicos, arte-educadores, instrumentistas, professores e mesmo os que não tenham maior formação musical, com aulas no Centro de Criatividade.

Carnavalescos criticam desperdícios da FUCUCU

A polêmica causada pela realização do Baile Municipal, irritando autênticos carnavalescos de nossas escolas, revoltados com as despesas oficiais para a sua promoção, confirma, mais uma vez, que a insistência da prefeitura em se intrometer no carnaval é das mais danosas. - "A obrigação do poder público é apenas auxiliar as escolas-de-samba, permitindo que elas tenham condições de apresentarem um belo espetáculo para o povo", comenta Airton P. Machado, 51 anos, veterano carnavalesco.

Texto de Artaud abre novo espaço cultural

Retornando de São Paulo, onde foi reciclar-se criativamente assistindo as vanguardistas encenações que o seu maior amigo João Cândido Galvão, curador da 21ª Bienal, trouxe na área do teatro - a "Trilogia Antiga", o "Suz/O/Suz" e "When We Dead, Awaken" (com direção do lendário Bob Wilson), Marcelo Marchioro, após a campestre encenação de "Sonhos de uma Noite de Verão" (Centro de Criatividade, até dezembro) sonha com um projeto mais audacioso: montar no espaço do Solar dos Leões, um espetáculo que assistiu em sua última temporada nova-iorquina e que faz com que um pequeno público partici

No campo de batalha

Francisco Alves dos Santos, que durante 15 anos fez um belíssimo trabalho de prestigiamento ao cinema brasileiro, continua a merecer admiração de cineastas e promotores culturais. Foi convidado por Esdras Rubim, diretor do Festival de Gramado, para cobrir o festival - que, aliás acompanha há 12 anos. Já Guido Araújo, diretor da Jornada Internacional de Cinema da Bahia, designou o bom Chico para coordenar no Paraná a participação dos videastas e cineastas a 18ª edição deste encontro que acontecerá de 20 a 26 de setembro em Salvador.

No campo de batalha

Fernando Sabino, que na semana passada veio a Curitiba para falar sobre Vinícius de Moraes, de quem foi um dos maiores amigos, já escolheu o título de seu novo livro de crônicas e textos avulsos: "Volta por Cima". Não é homenagem ao mais conhecido samba do paulista Paulo Vanzolini: "Depois de "Pernas para o Ar", tinha que sair o "Volta por Cima", diz, em sua irreverência mineira. Já um novo romance, que havia programado para 1990, ficou adiado: "é trabalho que exige mais fôlego e preparo físico", justifica. xxx

A arte múltipla do eletrizante Utrabo

Em 1964, quando o produtor Nelson Teixeira Mendes veio rodar no Paraná o filme "O Diabo de Vila Velha", seu assistente de produção, Laertes Moreira (já falecido) corria a cidade para encontrar objetos de época. Havia raros antiquários e o único com uma bem montada estrutura era Rubens Utrabo, numa das lojas do então elegante edifício Sumatra na rua Senador Alencar Guimarães.

Lá, entre as estrelas, Zé Maria, um homem de teatro

São muitos os aspectos que fazem de José Maria Santos um trabalhador cultural da maior importância. De origens humildes, sem maiores pretensões intelectuais, encarnou o próprio aspecto de nossa arte subdesenvolvida e desprotegida. Pertencente a uma geração de Curitiba dos anos 50 que fazia teatro com idealismo e amor, sem qualquer possibilidade de sobreviver com as peças que eram encenadas na época, José Maria encontrou nas aulas do curso que Aristides Teixeira coordenava no Sesi um primeiro embasamento para a carreira que acabaria por abraçar integralmente.

Leminski é Oswald de Andrade no filme inacabado de Anísio

Tomada 1 - Paulo Leminski com uma maleta 007 caminha em direção às ruínas de São Francisco. Uma manhã de sol. Muita luminosidade. Tomada 2 - Um grupo de mendigos cerca o poeta. Que, na verdade, não é Paulo Leminski, mas sim o personagem Oswald de Andrade (que não só declama poemas, como atira-os, escritos, sobre o inusitado público). Corte para um imagem de quadrinhos. Cinema de animação dando forma visual a poemas concretistas de Leminski. xxx Ficção? Documentário? Piração?
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