Cine Astor
Festival do Rio (IV) II Fesrio já tem data: novembro, 85
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 29 de novembro de 1984
RIO (Especial para O ESTADO DO PARANA) - Ao encerramento do I Festival de Cinema, televisão e vídeo, terça-feira última, uma coisa já era definitiva: a realização de sua segunda edição, em novembro 1985, com uma estrutura bem mais ampliada e uma planificaçãoantecipada, corrigindo-se as deficiências observadas durante os últimos dez dias. Praticamente independente dos recursos oficiais - a contribuição da Flumitur ficou em menos de Cr$ 300 milhões e o Fesrio custou mais de Cr$ 6 bilhões - e justamente por não ficar atrelada à máquina estatal é que esse festival poderá consolidar-se.
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Um banquete maravilhoso para todos os paladares
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 02 de dezembro de 1984
[Em abril último], durante um encontro informal com os jornalistas que cobriam o XII Festival de Cinema Brasileiro de gramado, o presidente da Embrafilmes, Roberto Parreiras, comentando o crescimento daquele evento, acrescentava: "O Brasil precisa, agora, é de um festival internacional. Temos que ter, também, um acontecimento que atraia as atenções de cineastas de todo o mundo".
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Profecias de Nortradamus
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 25 de julho de 1984
não é sem razão que "O Homem Que Viu o Amanhã"(Cine Astor, 4 sessões) vem recebendo um público crescente e se a Fama Filmes souber aproveitar as potencialidades deste filme, o mesmo poderá permanecer ainda várias semanas em cartaz. Partindo de interpretações feita pelo médico e futurólogo Michel de Nostradamus (Saint-Remy-de-Prevence, 150 - Salon, 1566), o diretor Robert Guenetre construiu um filme atraente ao grande público que busca cada vez mais as palavras místicas, as interpretações dos mistérios do universo, e especialmente, o que nos reserva o futuro.
"Daniel", ou a revisão de uma "tragédia americana"
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 08 de agosto de 1984
Desde que estreou na direção cinematográfica, em1957, fazendo a transposição da teleplay "Twelve Angry Men", do Reginald Rose (que anteriormente havia dirigido na televisão), Sidney Lumet sempre se mostrou um cineastra preocupado com temas sérios. Seja nas adaptações literárias ou em roteiros originais, sua filmografia - trinta e um longa-metragens em 27 anos - é das mais dignas.
Sonhos do passado
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 30 de maio de 1984
" A Juventude é um defeito que o tempo corrige depressa demais"
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A primeira lembrança que as sequëncias iniciais nos trazem é de "Os Maridos" ( The Husbands ) que John Cassavetes realizou e, 1970, Um grupo de amigos que volta a se reunir devido a morte de um deles. No filme de Cassavetes, após a cerimônia fúnebre, três dos antigos companheiros separados há anos. Embriagam-se recordam o passado e tal, como garotos rebeldes, decidem fazer gazta em seus compromissos familiares e acabam voando para Londres, em busca de aventuras amorosas.
"Silkwood", retrato de uma ameaça a todos nós
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 03 de julho de 1984
Silkwood, ou o despertar de uma consciência, ao invés do "Retrato de uma coragem", como foi adjetivado, no título em português. Uma mulher que cresce ao longo do filme, transforma-se em líder sindical na luta pelos direitos de sua categoria e, especialmente, na denúncia necessária que se faz pela maior segurança das indústrias que trabalham com produtos atômicos. Só isto já faz "Silkwood "(Cine Astor) um dos mais significativos filmes do ano, um trabalho sério, profundo e absolutamente atual - numa época em que todos estamos expostos a contaminação provocada por interesses multinacionais.
O'Toole, tela & video
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 28 de setembro de 1983
DEPOIS de ter sido o neurótico diretor de cinema Eli Rosa no delirante "O Substituto" (The Stun Man, 1981, de Richard Rush), Peter O'Toole ressurge novamente vivendo um personagem cinematográfico: é o ator Alan Swann em "Um Cara Muito Baratinado" (Cine Astor, ainda hoje) - interpretação que lhe valeu, pela 5' vez para o inglês Ben Kingsley, por "Gandhi").
Filme de estréia do ator Richard Benjamin como diretor, "My Favorite Year" é
uma cornédia nostálgica, ambientada na
Nova lorque do início dos anos 50, quando a televisão ainda era feita ao vivo.
No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 25 de setembro de 1983
De um eleitor peemedebista a propósito da decisão dos vereadores em criarem 33 cargos de superassessores, com salário inicial de Cr$ 300 mil: Pelo menos 66 pessoas estarão satisfeitas: os
33 vereadores e os 33 apadrinhados que ganharem esta sinecura" . Entretanto, ao menos um vereador jura que é contra:
Algacy Túlio, que por ter externado sua posição foi ameaçado de ter seu mandato cassado.
Dois engenheiros paranaenses -
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Trilhas sonoras
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 25 de setembro de 1983
Local Hero é o título original deste filme escrito e dirigido pelo desconhecido Bill Forsyth que não tem ainda data de lançamento no brasil. Se do filme nada se sabe, de sua trilha sonora - lançada pela Polygram em sua série azul - já sabemos: é magnífica. Como lembrou Ezequiel Neves, pode (e deve) ser considerado o primeiro LP - solo do líder e guitarrista ótimo grupo inglês Dire Straits: Mark Knopfler. entre o country pop, Knopfler nos oferece 13 temas próprios (só o belo "The Mist Covered Mountains" não é de sua autoria) onde mostra sensibilidade e inteligência.
Amargo e bruto
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 28 de outubro de 1981
Em algumas seqüências de "Feios, Sujos e Malvados" (Cine Astor, hoje, último dia em exibição) alguns espectadores ensaiam risos. Mas parece não chegar a contaminar histrionicamente a ninguém. Ao contrário, há uma sensação de sufoco, de angústia, frente a imagens tão brutais, chocantes como a que Ettore Scola coloca neste filme denso e pesado, um documento amargo de nossos dias. "Feios, Sujos e Malvados" não é uma comédia, muito menos um filme agradável. Ao contrário: é desagradável a quem busca o belo, o colorido, o alienado.