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Cine Condor

No campo de batalha

Como se já não bastassem as crianças abandonadas, os vendedores de frutas e os desempregados, agora uns misteriosos "pregadores" estão aproveitando os cruzamentos das ruas centrais para tentar arrancar ajuda dos motoristas de automóveis, a título de contribuição a uma misteriosa "campanha de evangelização". Oferecem um folheto, em histórias em quadrinhos, com o título de "Fé, O Título de Propriedade" e no mesmo não há nenhuma identificação de quem coordena este movimento. Somente uma misteriosa Caixa Postal (7184).

O dia anterior (II)

É inevitável aos cinéfilos acima de 30 anos a lembrança de "Dr. Fantástico" ao assistir "Jogos de Guerra" (Cine Condor, 5 sessões). Mesmo sem o humor atômico que Stanley Kubrick, há 20 anos passados, dosou "Dr. Strangelove: Or how I learned stop worrying and love the bomb", o filme de John Badham, que agora chega aos cinemas brasileiros, traz também identidades tmáticas.

Apocalipse na tela (II)

É plenamente justificável que "O Dia Seguinte" (cine Vitória) tenha estreado nacionalmente, quinta-feira, 19, recedido da maior cobertura dada a um filme estrangeiro nestes últimos anos. Afinal, o tema abordado - a guerra nuclear - é mais atual do que nunca e simultaneamente ao lançamento de outro indispensável filme, "Jogos de Guerra" (Cine Condor), há toda uma crescente preocupação sobre aonde levará a escalada armamentista nuclear.

Artigo em 02.12.1981

Excelente ator, indicado ao Oscar há alguns anos por sua atuação em "Os Russos Estão Chegando" de Norman Jewison, Alan Alda vem tentando já há algum tempo a carreira de diretor-roteirista. Com este "As Quatro Estações do Ano" (Cine Condor, hoje último dia em exibição) tenta o mergulho num [gênero] difícil mas atual - os conflitos conjugais e a crise da meia-idade. A exemplo de outro ator-diretor, John Cassavetes, em "[Os] Maridos", este "The Four Seasons" coloca um grupo de amigos numa análise de seus relacionamentos afetivos.

O quinteto da morte no gelado mundo do amanhã

Para se entender (e valorizar) devidamente "Quinteto" (Cine Lido, hoje último dia em exibição) convém fazer um retrospecto na carreira de seu diretor - Robert Altman, para sentir quão competente é este arguto cineasta americano, sempre rejuvenescendo a cada novo filme - com uma extraordinária vitalidade - o que o faz ser um dos mais marcantes realizadores da chamada geração surgida nos anos 60.

Neste Natal, estréiam as esperanças dos exibidores

Um dos sintomas da crise enfrentada pelos cinemas é a falta de um maior número dos chamados "filmes cabeça-de-lança", ou seja, aquelas produções com grandes possibilidades de alcançarem ótimas bilheterias. Nos anos de outro do cinema - entre as décadas de 30 a 50, quando a televisão ainda não havia ameaçado a Usina dos Sonhos, as grande produtores nem se preocupavam com projetos de marketing: os filmes eram lançados na proporção que ficavam prontos.

Perspectivas da Semana

Com "A Dama do Lotação" (1977, de Neville D'Almeida), merecendo um lançamento nacional ultra bem promovido, precedido de maciça campanha em "out-doors" por toda cidade, o produtor Luiz Carlos Barreto pretende repetir o sucesso de "Dona Flor e Seus Dois Maridos". O roteiro de Nelson Rodrigues é bem mais agressivo do que o humor baiano de Jorge Amado e a presença no elenco da maringaense Sônia Braga, generosamente despida em muitas seqüências, é atrativo para boas rendas nos cines Lido, Astor e São João, onde o filme está em exibição, desde ontem.

Pastelão seria melhor...

Desde que o inglês Peter Yates, 50 anos, ajudou as finanças da Warner com as corridas malucas de "Bullit", um policial que há dez anos vem sendo reprisado com enorme sucesso de público, que o cinema americano ganhou um novo gênero (comercial): a fita-velocidade. Não apenas os filmes sobre automobilismo, com volantes competindo em Grand-Prix, temática também exaustivamente explorada em duas dúzias de filmes famosos, de "Caminhos Sem Volta" (1955) a "Bobby Deerfield/Um Momento. Uma Vida" (76, em relançamentos no Cinema 1. A partir de amanhã).

Cinema

GRAÇAS ao Italianos, vale a pena sair de casa e ir ao cinema nesta semana. No Astor, finalmente em exibição, "La Luna", de Bernardo Bertolucci. No Lido, um filme que esteve proibido por 8 anos, mas que agora chega, conservando a mesma força e vigor: "Sacco e Vanzetti". Temos ainda uma sofisticada produção americana, abordando um tema atrevido - e que mostra o liberalismo do cinema americano: "Gigolô Americano". Há ainda filmes de aventuras, para a garotada - "A Ilha dos Ursos" e "Passageiros em Perigo", e muito erotismo a quem curte.

Lá, como cá, como ali...

Bastaria uma seqüência de "Uma Mulher Descasada" (Cine Astor) para justificar o prêmio de mulher atriz a Jill Clayburgh no Festival de Cannes-78 e a tremenda injustiça que a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, mais uma vez, cometeu, ao preferir dar (pela 2.ª vez) o Oscar de melhor atriz-78 a Jane Fonda (por "Amargo Regresso", de Hall Ashby): os 115 segundos que se sucedem a revelação do marido, Martin (Michael Murphy) de que há um ano já tem uma amante, Márcia, e que deseja se separar. Martin faz a revelação após um almoço numa lanchonete e emociona-se lágrimas.
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