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Cine GROFF

De gente & fatos

Uma vernissage com vinhos finos, muito perfume e sofisticação, homenageando o jornalista Dino Almeida pelos 30 anos de colunismo: dia 15, na Acaiaca, a individual de Henri Carrière, "um autodidata que certamente aprendeu com a vida que nada substitui por inteiro uma palavra (ou uma cor), nem o seu incêndio", como diz o cronista Wilson Bueno - em lírico texto de apresentação. xxx

Um novo cinema; e bons filmes

Já se disse que nenhum outro cinema é tão social quanto o norte-americano. Sem proselitismos ou demarcações ideológicas, a indústriade sonhos tem em produtos aparentementemente apenas comerciais saídos dos estúdios de Hollywood, muitas vezes, retratos significativos do "american way of life". Isto pode ser observado em duas atraentes realizações que finalmente chegam às nossas telas e merecem especial atenção. "Minhas Duas Mulheres" (Micki & Maude), de Black Edwards, (Cine Astor) deve repetir o mesmo êxito de "Mulher Nota 10" Ten) e traz o mesmo intérprete, o inglês Dudley Moore.

Mulheres & (suas) artes

Para apresentação da "Multidança" (auditório da Reitoria 28), a coreógrafa e bailarina Rita Pavão traz a Curitiba o coreógrafo Jurandyr Silva, ex-bailarino do Teatro Municipal de São Paulo, da Companhia Italiana de Ballet, de Carla Fracci, da Companhia de Dança Contemporânea "Danzatori Scalzi" e da Comédia Musical de Viena. Jurandyr apresentará a coreografia "Maracatuando", de raízes afro-brasileiras.

Mato Grosso recupera filme de seu Estado

José Octávio Guizzo, 44 anos, presidente da Fundação Cultural de Mato Grosso, conseguiu recuperar um filme que se considerava definitivamente perdido: "Alma do Brasil", realizado por Líbero Luxardo e Alexandre Wulfes, na década de 30. Há 10 dias, no Teatro Glauce Rocha, em Campo Grande, houve o projeção desse pioneiro filme, o primeiro brasileiro sonorizado e que, rodado em Mato Grosso, contava o episódio da Retirada da Laguna, em 1867, durante a guerra com o Paraguai.

No campo de Batalha

Sábado, à meia-noite, e domingo, no Cine Groff, um clássico do cinema neo-realista: "Ladrões de Bicicletas", 1949, de Vittorio De Sica. ( Falando em obras-primas do cinema, na Cinemateca, neste fim-de-semana, oportunidade para conhecer lendárias realizações do russo Sergei M. Eisenstein: as duas partes de "Ivan, O Terrível".

Denoy e as heranças do CPC no cinema popular

A coincidência de encontrar-se em Curitiba para o lançamento de "O Baiano Fantasma" (Cine Groff, 5 sessões), na última sexta-feira, levou Denoy de Oliveira a participar de mesa redonda sobre o cinema e o teatro nos tempos do CPC, promovido pelo CAHS. Ao lado de Eduardo Coutinho, diretor de "Cabra marcado para morrer", Walmor Marcelino, jornalista e dramaturgo, e Euclides Coelho, animador cultural, dirigente de teatro de bonecos e um dos responsáveis pelo núcleo do CPC-PR entre 1962/64, Denoy deu importante contribuição aos debates, coordenados por Carlos Fernando Mazza.

"Cabra" como opção do sexo explícito

Após um verão de vacas magérrimas, em termos de opções culturais, a programação começa a melhorar. No Teatro Guaíra, na próxima semana, a estréia daquela que é, em nossa opinião, a melhor montagem feita no Brasil nos últimos anos: "Feliz Ano Velho", do livro-depoimento de Marcelo Paiva (já em 44ª edição pela Brasiliense).

Goethe traz o novo cinema da Alemanha

Desde 1972, quando a direção geral do Goethe Institut, de Munique, decidiu ativar o Instituto Cultural Brasileiro-Germânico, que os curitibanos têm sido privilegiados com uma atualização up to date do que existe de mais importante na República Federal da Alemanha. Se durante tantos anos o ICBG não passava de uma modesta escola de língua alemã, a partir da chegada do casal Helmut-Heided Liede, ao lado da dinamização didática, importantes eventos começaram a ter lugar.

Afinal, os bons filmes chegaram

Com sete indicações ao Oscar e saudado, internacionalmente, como um dos melhores filmes do ano, "Os Gritos do Silêncio" (The Killing Fields) estréia, hoje (Cine Astor, 4 sessões), substituindo a outro (excelente) filme também nominado ao prêmio máximo de cinema: "Broadway Danny Rose", que valeu a Woody Allen a indicação como o melhor diretor, troféu que já obteve há 7 anos passados com "Annie Hall" (Noivo Neurótico, Noiva Nervosa).
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