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Cine Luz

Um belo filme dinamarquês é a melhor estréia da semana

Mais uma semana de mínimas estréias. Em compensação, chega (Cine Luz, 5 sessões) um candidato (já) para a listagem dos 10 melhores do ano e que tem chances de conquistar o público: o surpreendente "Dançando pela Vida" (Waltizing Ragtime), nova mostra do talentoso cinema escandinavo. Indicado ao Oscar no ano passado como melhor filme estrangeiro (perdeu, naturalmente, para "Cinema Paradiso") esta fita de Kaspar Rostrup teve um lançamento obscuro no Brasil.

Retratos da Vida

Assim como Akira Kurosawa foi, durante muitos anos, a identificação do cinema japonês para o grande público, também por mais de 20 anos o cinema sueco era lembrado apenas pelo seu nome maior, Ingmar Bergman. Falar em cinema escandinavo, então, era cair no vazio, pois mesmo com a grande aceitação por parte da crítica e de uma elite de cinéfilos pelos verdadeiros ensaios psico-visuais de Bergman, desconheciam-se outros realizadores daquela região da Europa.

Um conselho familiar traz Costa diferente

O atraso de cinco anos com que "Conselho de Cinema [Família]" (Cine Luz, 5 sessões) chega até nós não invalida este filme diferente na obra do grego-francês Constantino Costa Gavras. Rodado em 1985 e tendo estreado em Paris em 19 de março de 1986, "Conseil de Famille" surpreendeu aos que esperavam mais um ensaio político, dentro da linha de cinema denúncia que o transformou, desde 1968 - quando realizou "Z" - num verdadeiro cineasta de utilidade pública, pela coragem com que sempre abordou assuntos incômodos.

A universalidade de Allen e sua "Aldeia"

Na proporção em que sua obra vem adquirindo uma importância cada vez maior, deixando há muito apenas a imagem de cronista visual do american way of life, o cinema de Woody Allen passa a atingir um nível que, ao espectador deste final de século, tem que ser visto e entendido numa extensão bem mais ampla do que o simples entretenimento.

A viagem dos operadores aos tempos da manivela

O título poderia ser "a mais emocionante das sessões". Como direito a estas lágrimas de saudades. E não foram poucos os senhores reunidos na manhã de quarta-feira, 7, que tiveram olhos umedecidos e sentiram um nó na garganta. Também não era para menos! Durante 130 minutos, viam na tela imagens de um pouco daquilo que viveram, sentiram e (mais) amaram: o cinema. A mágica usina de sonhos iluminados que, numa aldeia no interior da Sicília ou na Curitiba dos anos 30, como em qualquer outra cidade do mundo, tinha o mesmo encanto e fascínio. Daí a sua universalidade.

Um banquete para os cinéfilos com cinco estréias

Uma das reclamações mais comuns dos curitibanos que acompanham os lançamentos no circuito comercial é antiga: - "Durante semanas não há estréias. Quando chegam filmes importantes, há simultaneidade. Poucos permanecem mais de uma semana em cartaz. E não há tempo para assistir a todos". Forma-se o círculo vicioso: falta tempo (e também dinheiro, com ingressos a Cr$ 120,00) para se assistir, numa mesma semana em cartaz, cinco filmes que merecem verificação. Como, por exemplo, acontece agora.

No campo de batalha

Em administrações passadas, Costinha e Dercy Gonçalves nem obtinham datas no Guaíra. Hoje, uma visão mais liberal entende a importância destes artistas populares. Dercy ali esteve há algumas semanas e nesta quinta-feira é Costinha quem fará uma única apresentação de seu show "Brasil em Busca do Teatro". xxx Até outdoors foram usados pela livraria Ipê Amarelo para anunciar a presença da escritora Raquel de Queiroz hoje, a partir de 18h30, autografando a sua obra completa - cinco volumes lançados pela José Olympio. Uma promoção simpática, que merece grande cobertura. xxx
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