Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Cine Luz

Cine Luz

Na semana dos Oscars, três dos candidatos estão em exibição

Dos cinco filmes que segunda-feira disputam no Dorothy Chandler Pavillion, Los Angeles, os principais prêmios da indústria cinematográfica, pelo menos três podem ser vistos nas telas da cidade: "Platoon", 8 indicações, desde quinta-feira no Plaza; "Uma Janela Para O Amor" (A Room With A View), 8 indicações, desde ontem no Astor; "A Missão" (The Mission), 7 indicações, há três semanas no Itália.

Os premiados com o Oscar rendem os dourados frutos

Na temporada pós-Oscar, os exibidores lambem os filhotes que deram cria aos bonecos dourados. Já na quarta-feira, vistosos anúncios dos filmes em cartaz destacavam as premiações, para que os filmes em cartaz atraiam milhares de espectadores - pois mesmo sabendo-se que os mesmos estarão logo disponíveis em vídeo, quem ama o cinema não troca o prazer da tela grande pela mediocridade na redução para o vídeo, com todo o conforto que o mesmo ofereça.

O filme de 15 horas e 24 minutos no Luz: "Heimat"

"Alexanderplatz", de Werner Fassbinder, não é mais o mais longo dos filmes alemães. Com alguns minutos a mais, "Heimat - Terra Natal", de Edgar Reitz leva o troféu. Realizado originalmente como minissérie para a televisão alemã, com 15 horas, 24 minutos e 10 segundos, esta produção da WDR/Hans Kuviet (SFB) de três anos passados, chega no Brasil, num bloco compacto, que devido ao contrato dos seus produtores com o Goethe Institut, só pode ser exibido uma única vez em cada cidade.

Em temporada de Oscars, sem novidades nas telas

Era previsível: com a festa do Oscar e os lançamentos dos principais filmes indicados (e vencedores) nos circuitos comerciais, a temporada equilibra-se em termos de exibição. Ou seja, os "Oscarizados" - nominados e premiados - se manterão por semanas em cartaz, fazendo com que novas estréias sejam retardadas.

"Ópera de Malandro" de Chico e reprises de "Stroszek" e "Ran"

Apesar de "Peggy Sue - Seu Passado A Espera" de Francis Ford Coppola ter condições de crescer de bilheteria, João Aracheski preferiu substituí-la ontem por "Ópera Do Malandro", o excelente musical que valeu a Ruy Guerra o prêmio de melhor direção do II FestRio. Assim, o musical de Chico Buarque que nasceu nos palcos, inspirados em John Gay (um inglês do século XIX) e Bertold Brecht (1898-1956), com belíssimas músicas (inclusive "Pedaço De Mim" e "O Meu Amor"), está agora em projeção no Astor, enquanto "Peggy Sue Got Married" aguarda hora para voltar, talvez no Cinema I.

Nem só de Bergman vive o cinema sueco

Responda rápido: qual o cineasta sueco que você conhece? - Ingmar Bergman. Claro, é o mais conhecido. E os outros suecos? - Bem, entre os mais antigos, tem aquele que emigrou para os Estados Unidos nos anos 20, o Victor Sjostrom (1879-1960), também extraordinário ator e realizador ao menos de dois clássicos - "A Carroça Fantasma" (1920) e "O Vento" (1928). Dos mais recentes, há aquela ex-atriz, que passou a direção, Mai Zetterling e o que dirigiu "Os Emigrantes", como é mesmo o seu nome! Jan Troell. Depois, depois...

No campo de batalha

Embora tenham aparecido muitos "pais" da idéia, a verdade é que o projeto da criação de uma "sala de leitura" no Instituto Pedroso Horta foi do sociólogo Cesar Benevides, 31 anos, autor de uma tese sobre as ligas Camponesas na Paraíba - já transformada em livro. Convidado pelo senador Alvaro Dias, presidente do PMDB, para integrar o conselho da Fundação Pedroso Horta, foi César que levou muitas idéias para que esta instituição desenvolva realmente um bom programa e uma das mais felizes foi a de equipá-lo com uma biblioteca reunindo obras sobre a realidade brasileira. xxx

Cinema e Literatura no feminismo de um século

Há uma semana, na entrevista com Claude Lelouch, no Rio Palace Hotel, RJ, o cineasta de "Um Homem, uma mulher: 20 anos depois", falou longamente das relações entre cinema e literatura. Analisando o seu próprio caso - de cineasta amado pelo público mas incompreendido por parcelas da crítica (que raramente tem sabido valorizar devidamente seus filmes), Lelouch lembrou que a partir do cinema falado os intelectuais passaram a ver a linguagem cinematográfica como uma extensão da literária.

Sucesso de Fernandinha ajuda exibição das fitas nacionais

A excelente bilheteria de "Com Licença, Eu Vou a Luta!" (terceira semana, cines Lido 1/Ritz) é importante por várias razões. Em primeiro lugar por confirmar que para um bom produto existe público. Em segundo lugar mostra que o filme do jovem Lui Farias, baseado igualmente num texto de uma jovem (Eliane Maciel) e tratando das relações entre pais e adolescentes pode criar uma empatia com amplas faixas de espectadores.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br