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Cine Ritz

Huston filma Joyce num belo filme de despedida

Parece até ironia, de muito humor - uma das marcas de sua vida e sua obra: doente, sabendo que tinha poucos meses de vida, John Huston escolheu o conto "The Dead", do irlandês James Joyce (1882-1941) para transpor à tela. Autor de uma obra maravilhosa, marcada por personagens rijos, de fortes personalidades e quase sempre com muita ação, fez como canto de cisne um filme camerístico, introspectivo, reflexivo - um réquiem para quem, em 60 anos de atividades, deu alguns dos mais belos momentos ao cinema.

Um filme-reflexão sobre os sentimentos humanos

"... só podemos ver aquilo que estamos preparados para ver, o que nossa mente espelha naquele momento específico". (Frederich Sommer) xxx

Neo-nazismo em escalada

Apesar de oficialmente o produtor Irwin Winkler ter destacado que "Atraiçoados" é uma história de ficção (mas o horror é real), quando do pré-lançamento nos EUA, "Variety" - a bíblia dos show bussiness americano - trouxe como encarte um didático material comprovando a escalada do neo-nazismo nos Estados Unidos, com datas, nomes, e citando fontes insuspeitíssimas ("Time", "The Los Angeles Times", "The New York Times", "The Los Angeles Herald Examiner", etc.).

Um vigoroso drama sobre mais uma vítima da ditadura: Paulo Stuart

Embora os quatro filmes premiados com Oscars estejam com super-rendas, aumentadas após a festa da quarta-feira da semana passada ("Rain Man", Condor; "Um peixe chamado Wanda", Lido II; "Mississipi em chamas", Plaza; e "Ligações Perigosas", Astor/Cinema I), há tamb´me outras opções e, como sempre nos cinemas da Fucucu, repirses. Interessantes, para quem não as viu quando de seus lançamentos - e, em alguns casos ("A família", de Ettore Scola, no Ritz), merecedoras de revisão.

No campo de batalha

Uma única presença cinematográfica do carnaval nas telas da cidade: o cine Ritz está exibindo o curta "Só no Carnaval", de Eunice Gutman, que focaliza, com bom-humor, um bloco de sujos formado por séros cidadãos que costumam vestir-se de mulher para sair nas ruas do Rio de Janeiro. ***

A batalha de Tetê para mostrar Rose

O difícil nem sempre é fazer um bom filme. O complicado mesmo é conseguir fazer com que o filme seja visto. Quem pode dizer isto é Tetê Moraes, 46 anos, ex-jornalista, que com "Terra Para Rose" obteve os mais importantes prêmios entre 1987/1988 - inclusive o Grand Coral, no Festival de Havana-87, mas que enfrenta as maiores dificuldades para lançar este documentário emocionante, profundo e importantíssimo sobre os sem-terras - rodado na Fazenda Anoni, no Interior do Rio Grande do Sul.

"A encruzilhada", um reencontro do blues

Numa das primeiras sequências de "A Encruzilhada" (Cine Ritz, desde ontem), quando o jovem Eugene Martone (Ralph Macchio) vai conseguir [?] o velho blueman Willie Brown (Joe Seneca) no modesto quarto em que ele se encontra, a imagem pode parecer conhecida de quem se liga aos blues: sentado numa cadeira, ao lado de um primitivo gravador que faz registro musical. A mesma imagem, em forma de desenho, está na capa do único lp do lendário blueman Robert Johnson que a CBS lançou no Brasil há três anos em sua Collector's Serie Jazz.

"Piratas" de Polanski é a única estréia da semana

Em setembro do ano passado, quando veio ao Brasil para caitituar a estréia de "Busca Frenética" (Frenezy), Roman Polanski evitou falar sobre o filme que havia realizado anteriormente: "Piratas". Cada vez que lhe perguntavam a respeito, o realizador de "Chinatown", um homem extremamente inteligente e bem humorado, buscava escapar de qualquer comentário mais longo e fazia com que o interlocutor buscasse outra questão - preferencialmente ligada à "Busca Frenética", objetivo de sua vinda ao Brasil.
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