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Cinemateca do Museu Guido Viaro

Xavier, o caçador de filmes perdidos

Há 16 anos, quando Valêncio Xavier, 58 anos completados dia 21 de março, idealizou a criação de uma Cinemateca em Curitiba, pensou alto. O fato de existirem apenas duas outras Cinematecas em nosso país, e a implantação de uma unidade destinada a basicamente conservar e difundir filmes, exigindo uma infra-estrutura que poucas cidades oferecem, não o assustou.

Filme catástrofe na cultura curitibana

No explosivo ano de 1968, quando Paris estava em chamas pelos protestos populares, a injusta demissão do homem que havia salvado o patrimônio cinematográfico da Europa, o conservador da "Cinematheque Française", Henri Langlois (Esmirna, Turquia, 1914 - Paris, 1977) colocou mais lenha na fogueira.

No campo de batalha

Embora sem ter obtido premiação, "Manhã", de José Henrique Nunes Pires e Norberto Verani Depizzolatti, teve acolhida simpática. A fotografia de Cido Marques, de Curitiba - funcionário da Cinemateca do Museu Guido Viaro - foi elogiada. Rodada em duas pequenas cidades do Interior catarinense - Rancho Queimado e Antiópolis, este curta inspirado no poema de Carlos Drummond de Andrade (roteirizado pelo gaúcho Tabajara Ruas, que já foi assessor da Fucucu, quando a mesma tinha um bom trabalho cultural) tem imagens belíssimas.

Palito, Bolinha, Schulmann e Pabala nas imagens do FestRio

Rio de Janeiro (De Aramis Millarch, especial para O Estado do Paraná) - Desta vez o Paraná está presente. Ao contrário do que aocnteceu timidamente no último Festival de Gramado - no qual o curta "Vamos Juntos Comer Defunto", de Eloi Ferreira, mesmo selecionado para a competição em 35mm, passou despercebido - e no recente Festival do Cinema Brasileiro de Brasília da qual a nossa ausência foi total - agora, na edição do RioCine Festival, inaugurado na última quinta-feira, 15, temos alguns representantes.

Em Santa Catarina, uma "Manhã" de novos tempos

Há dez dias, 24 de agosto, no Cinema N. Sra. do Desterro do Centro Integrado de Cultura, em Florianópolis, aconteceu uma sessão histórica: a primeira exibição de "Manhã", produzido pelo Departamento Artístico Cultural da Universidade Federal de Santa Catarina (será que algum dia a nossa septuagenária e artereosclerosada universidade faria o mesmo?)

Em Berlim, "Ilha das Flores" ganha o Leão

Berlim (de Marcelo Marchioro, exclusivo para TABLÓIDE) - "Ilha das Flores", o notável documentário do gaúcho Jorge Furtado, recebeu o urso de Prata, como o segundo melhor curta exibido no Festival de Berlim, encerrado ontem à noite. Costa Gravas, com "Music Box", dividiu com um filme checoslovaco, o grande prêmio - Leão de Ouro - na categoria de longa-metragem. A veterana Jessica Tandy, 81 anos, foi escolhida melhor atriz por "Driving Miss Daisy", na qual interpreta uma velha judia - atuação que também a torna favorita do Oscar.

No campo de batalha

Lúcia Murat, diretora de "Que bom te ver viva" - que ao lado de "Minas Texas", de Carlos Prates (mas que usa o pseudônimo de Charles Stone neste filme) defende as cores-verde-amarelas na competição, só chegou sexta-feira, mas a tempo para a sessão da noite, em que o seu filme foi projetado - após os candidatos da Espanha ("Le Luna Negra", de Imanol Uribe) e Hungria ("Mr. Universe", de Georg Szomjas). A atriz Irene Ravache só virá amanhã: é que ela está fazendo a peça "Uma Relação tão Delicada", de Lecleh Belom, com casa lotada, todas as noites, no Teatro São Luiz, em São Paulo.

Bradesco vai financiar nova sede da Cinemateca

Como gerente de agência Marechal do Bradesco, Antoninho Bornia ajudou muito o grupo de Amador Aguiar a conquistar a liderança nacional. Nos anos 60, quando o Bradesco ainda não era o campeão do ranking bancário, Bornia, com seu jeito afetuoso e amigo de fazer clientes, destacou-se na gerência local do Bradesco, catipultuando [catapultando] uma carreira que o faz hoje um dos principais executivos da organização.

Programação da Cinemateca

A Cinemateca do Museu Guido Viaro (Rua São Francisco) exibe às 20h30 de hoje (entrada grátis) um dos poucos vistos filmes de Ingmar Bergman: "No Limiar da Vida" (1957), realizado logo após a consagração internacional do diretor sueco, em meados da década de 50, quando "O Sétimo Selo" e "Morangos Silvestres", hoje dois clássicos, deram a este realizador os créditos da crítica de renovador do cinema daquele país. Com Ingrid Thulin, Bibi Anderson, Erland Josephson e Max Von Sydow no elenco, este filme é um drama intimista que tem como ponto de partida um aborto indesejado.

Haja tempo para assistir os filmes destes Festival

Apesar da modéstia e falta de maior experiência da parte de seus organizadores, o I Festival de Cinema Cidade de Curitiba (até domingo, no Cine Ritz) traz opções a quem se interessa em conhecer especialmente curtas, médias e longas que habitualmente não freqüentam os circuitos comerciais.
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