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O cinema brasileiro fica de fora dos lançamentos

Assim como a chamada lei da Obrigatoriedade foi o grande cavalo-de-batalha da indústria cinematográfica brasileira a partir do final dos anos 60 - e especialmente na década de 70 - a questão repete-se com a reserva de mercado para os filmes brasileiros junto ao segmento do vídeo. A questão é ampla, complexa e polêmica mas deve ser discutida! Os realizadores brasileiros conseguiram, após muita luta, chegar até a 140 dias/ano para que os filmes produzidos em nosso país fossem exibidos no circuito comercial.

Mais uma bela antologia com obras de Milton Nascimento

A abertura do mercado de CD está fazendo todas as gravadoras - e mesmo etiquetas menores - remexerem seus arquivos para produzir reedições das mais variadas. Quando dispõe de grandes nomes em seu acervo - mesmo que hoje estejam em outras fábricas - a tarefa fica facilitada. Em outros casos, acordos operacionais - pois os tycoons fonográficos sempre se entendem, possibilitam montagens especiais. É o caso agora de "Canção da América", álbum duplo com "O Melhor de Milton Nascimento", que a Polygram montou, com direção de Mayrton Bahia e um trabalho de compilação de Luiz Pereira (Lelé).

A arte múltipla do eletrizante Utrabo

Em 1964, quando o produtor Nelson Teixeira Mendes veio rodar no Paraná o filme "O Diabo de Vila Velha", seu assistente de produção, Laertes Moreira (já falecido) corria a cidade para encontrar objetos de época. Havia raros antiquários e o único com uma bem montada estrutura era Rubens Utrabo, numa das lojas do então elegante edifício Sumatra na rua Senador Alencar Guimarães.

O (excelente) cinema brasileiro na tela do Groff

Comemorando os 90 anos de cinema nacional, o Cine Groff está exibindo uma série de importantes filmes realizados por cineastas da envergadura de Humberto Mauro, Márcio Peixoto, Luís Sérgio Person, Joaquim Pedro de Andrade, Rogério Sganzerla, Júlio Bressane, Leon Hirzman, Tizuka Iamasaki, Sílvio Tendler, Sylvio Back... a lista é grande. Siga a programação:

Miúcha e Francis num show que devolve a MPB ao Paiol

A responsabilidade sempre foi enorme. Irmã de um monstro sagrado da MPB - Chico, de família de intelectuais e músicos, mulher por muitos anos do "papa" (perdoem o lugar comum, mas não já jeito de evitá-lo) da Bossa Nova - João Gilberto, e mãe também de uma graciosa cantora - Bebel. Portanto, Miúcha é daquelas pessoas a quem, mais do qualquer outra, se cobra uma performance artística maior. Capaz de inibir mesmo a mais segura das pessoas.

"Romance" com gente humilde

A premiação que acaba de receber no 10º Festival do Cinema Latino Americano de Havana, encerrado no último fim de semana, talvez ajudasse a carreira de "Romance da Empregada" neste seu retorno ao Cine Ritz - e no qual atraiu menos de 500 espectadores ao longo de uma semana. Mais uma vez o público desprezou um filme interessante/importante, que em termos de marketing, sofre um problema capital: não é uma obra sobre pessoas e ambiente bonitos.

A generosidade do júri fez algumas injustiças

O júri da categoria de 35mm, presidido pelo compositor Dori Caymmi, foi generoso na divisão de premiações. De uma posição radical que o próprio Dori defendeu no início - não conceder nenhuma premiação aos longas, por considerá-los de baixa qualidade - a (discutível) abertura de várias premiações duplas, concentração de prêmios e - grande injustiça - a não concessão de premiações nas categorias de roteiro, música original e montagem.

Nas trilhas musicias do cinema brasileiro

Pela própria identidade de sua obra com a utilização em trilhas sonoras de vários filmes (no ano passado, "Cidadão Jatobá", documentário de Maria Luiza Abohim, premiado no Festival de Brasília, usava trechos de seu "Rhythmetron") Marlos Nobre, 48 anos, presidente da Fundação Cultural do Distrito Federal, viu na realização da 21ª edição do festival de cinema a oportunidade para ser retomada a discussão de uma questão até há pouco esquecida: a trilha sonora no cinema brasileiro.
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