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O Brasil vivo de Aloisio Magalhães

"O cinema documentário é o verdadeiro cinema" (Aloísio Magalhães) Dois dos mais importantes filmes do FestRio acabaram desapercebidos no porre audiovisual que caracteriza uma mostra desta dimensão: "Memória Viva", de Octavio Bezerra e "Brascuba", de Orlando Senna e Santiago Alvarez. O primeiro, no último dia da competição, acabaria esquecido se não tivesse merecido ao menos um prêmio especial do júri - dividido com as produções vindas da China Comunista ("A Última Imperatriz") e União Soviética ("Kin-dza-dza").

A temporada do livro de arte está aberta

Uma nova atividade vem crescendo nos últimos anos: a de produtor de brindes culturais. Exige talento, dedicação, competência e, naturalmente, bons contatos. O trabalho geralmente aparece ao final de cada ano e nem sempre o nome do produtor é revelado - aparecendo, naturalmente, o mecenas que possibilita que um belo livro ou disco seja alvo das atenções.

No campo de batalha

Sexta-feira, 5, Zuza Homem de Mello despediu-se dos seus milhões de ouvintes pela Jovem Pan, em São Paulo. Depois de dez anos de liderança no horário da tarde, apresentando um dos mais movimentados programas do rádio brasileiro, Zuza decidiu partir para outros projetos a começar pela produção de uma super excursão de Milton Nascimento ao Japão, em maio, e a escrever um novo livro sobre MPB. xxx

Uma leitura visual da saga de Jubiabá

"O bom filme deve ser igual à música. Um supracódigo. O importante é passar a emoção, ser bonito, ter um olhar original". (Nelson Pereira dos Santos em entrevista à jornalista Helena Salem, durante as filmagens de "Jubiabá").

As máscaras de Verdi e a Criação de Haydn

Conseqüência ou não do marketing que o jovem (43 anos) Fernando Bicudo soube dourar a sua política de encenação de óperas no Brasil, o glamour renovador de Gerald Thomas, que após o escândalo "Navio Fantasma" no Municipal, prepara-se para uma nova e polêmica montagem - desta vez em parceria com outro notável nome da vanguarda, Philip Glass ("Akh Naten", estréia dia 9 de julho no Municipal do Rio de Janeiro), o fato é que a Ópera, um gênero tradicionalmente caro, elitista e difícil, tem um público cada vez maior no Brasil.

No campo de batalha

Uma semana de homens de opiniões, radicais mesmo em suas posições. Que começa com a palestra de J. Ramos Tinhorão sobre Choro, hoje no SESC-Portão. Na Livraria Curitiba (Rua Presidente Faria, 175), no dia 28, ao entardecer, o mais radical dos defensores da negritude no Brasil, Abdias do Nascimento, autografa o seu novo livro: "O Negro Revoltado" (Nova Fronteira). xxx

O bom debate para melhor entender "O Nome da Rosa"

Um check-up visceral. Assim foi o debate em torno de "O Nome da Rosa" que reuniu na fria noite de quarta-feira, 17, um grupo de professores e especialistas que, por 200 minutos, examinaram a fundo o filme que o francês Jean Jacques Annaud realizou a partir do romance do italiano Umberto Eco. O resultado não poderia ser mais positivo, com diferentes interpretações, mas em veredas esclarecedoras - e que fazem das fitas gravadas durante a mesa redonda precioso manancial de informações.

Nelson está nos bairros e ganha livro de Helena

A jornalista Helena Salem, d' "O Globo", acaba de entregar ao editor Sergio Lacerda, da Nova Fronteira, os originais de um livro que há muito se fazia necessário: um estudo sobre a personalidade e obra de Nelson Pereira dos Santos. Aos 58 anos, mais de 30 de cinema, legítimo precursor do Cinema Novo a partir de "Rio Quarenta Graus" (1954), Nelson tem uma obra integra, consciente e profundamente política. Ainda agora, trabalha na finalização de "Jubiabá", novo mergulho na literatura de Jorge Amado, que possivelmente estará no festival de Cannes-87.
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