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Elizeth Cardoso

A grande família Queirolo

Nos (bons) tempos em que Hermínio Bello de Carvalho dirigia a divisão de Música Popular da Fundação Nacional das Artes, uma de suas preocupações era marcar as efemérides ligadas a nossa cultura popular na área musical com eventos alusivos.

As perdas de 1990

Janeiro Ernest Widmer, nascido na Suíça, em 1927. Maestro-compositor, veio para o Brasil em 1956 a convite de K. F. Koelrreuter, naturalizando-se brasileiro. Viveu muitos anos na Bahia, onde implantou uma avançada escola de estudos e pesquisas. Faleceu dia 04/01. George Auld, saxofonista-tenor, nascido em 18/05/1919. Gravou seus melhores discos com Benny Goodman. Em 1977 apareceu numa ponta no filme "New York, New York" como o músico que ensina Robert De Niro a tocar saxofone. Dia 08/01.

No campo de batalha

Afinal, aprovada a produção da peça que poderá dar alguma dignidade ao TCP em 1990: "As Feiticeiras de Salem", vigoroso e atualíssimo (passados quase 40 anos de sua estréia mundial) texto de Arthur Miller, denunciando simbolicamente o Macartismo, começa a ser ensaiado na próxima semana, tão logo o diretor Marcelo Marchioro selecione o elenco. Conversações para que o galã Paulo Gorgulho - o golden boy do elenco de "Pantanal" - venha liderar o elenco (o que representará um chamariz para o público) estarão em andamento neste final de semana. xxx

Maysa sem lágrimas em momentos de amor

A abertura não poderia ser mais suave, embora até um tanto óbvia. No imenso auditório escuro, a projeção de um imenso close up com os olhos que sempre foram sua marca registrada. Chico Anysio, com voz clara, acentuada emoção, dizendo o poema que há trinta anos Manuel Bandeira (1886-1968) dedicou a sua musa na "Estrela da Tarde": "Os olhos de Maysa são dois não sei que

João e Nana, a performance de nossos grandes cantores

A montagem de discos com fonogramas de diferentes fontes - seja de artistas e estilos diversos, seja, de uma mesma tendência, estilo e gênero - tornou-se, nos últimos tempos, uma das formas mais lucrativas das gravadoras oferecerem novidades sem terem que fazer investimentos. Afinal, basta no máximo uma remixagem técnica nas fitas originais, a criação de uma capa e, principalmente, uma seleção do material que dispõe para ter condições de editar produtos isolados ou em forma de coleção.

Troféu para todas veredas musicais

Paulinho da Viola (Paulo César Batista de Faria), às vésperas dos 48, cabelos enbranquecidos, elegantíssimo num terno marrom, emocionou logo no início do espetáculo em homenagem a Maysa, quando, com sua voz perfeita, interpretou as mais conhecidas das canções da inesquecível autora: "Ouça". Depois, foi a vez dele se emocionar: por quatro vezes recebeu as premiações que tinha todo direito - por seu maravilhoso álbum ("Eu Canto Samba", Barclay), que fez após uma parada de cinco anos em gravações.

Gonzaguinha no grande canto de amor a Luiz

Gonzaguinha (Luiz Gonzaga do Nascimento Jr., RJ, 22/9/1945) é um compositor-intérprete que está, há tempos, merecendo uma tese de profundidade. Se o seu pais, o grande Luiz Gonzaga do Nascimento (Exu, PE, 13/12/1912-Recife, 2/8/1989) já tem quatro livros a seu respeito - o último dos quais lançado há poucas semanas - Gonzaguinha também tem uma obra musical que o faz merecedor da atenção que vá além do simples registro jornalístico.

Helena Kolody, 81 (ou 18?) anos de iluminação poética

Helena Kolody, profissão poeta.Ninguém melhor do que esta ucraniana-brasileira de eterna juventude que os 81 anos parecem apenas um número ao contrário (18), para justificar esta identificação. Helena é brilho, luz, magia - que a faz, há muito, não só a grande poeta do Paraná, mas uma das maiores do Brasil. Se o Rio Grande do Sul tem Mário Quintana, nós temos - para muito orgulho! - Helena Kolody, hoje, merecidamente, tendo sua obra reconhecida nacionalmente.
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