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A "Memória Viva" deste nosso Brasil através de Magalhães

Com atraso de cinco anos, os curitibanos interessados em cultura e realidade nacional poderão conhecer um dos mais importantes documentos visuais já produzidos no Brasil: "Memória Viva", longa-metragem de Octávio Bezerra, 36 anos, que terá uma única exibição (quinta-feira, 12, 20h30, auditório Brasílio Itiberê, Rua Ébano Pereira, 240).

Na telinha paralela, se mostrou até o filme que não foi concluído

Apesar dos festivais de Brasília e Gramado evitarem, nos últimos anos, a expansão também para o vídeo - considerando que o boom nesta tecnologia é tão intenso que justifica eventos específicos - torna-se impossível, atualmente, ignorar a telinha como forma ao menos informativa para realizadores que optando pelo vídeo apresentam trabalhos dos mais importantes. Ao menos informalmente, tanto em Gramado como em Brasília, as últimas edições dos festivais já abriram salas para que as realizações em vídeo, com cópias em VHS, possam serem vistas.

Um filme sem happy-end: fazer curtas no Paraná

A novela dos quatro curtas-metragens de cineastas locais, iniciada há dois anos quando a Secretaria da Cultura fez um convênio com a finada Embrafilme, ainda não terminou: nenhum dos filmes pode ainda ser devidamente concluído e o clima de desânimo desceu sobre os realizadores. Fernanda Mori, por exemplo, após gastar todas suas economias para tentar finalizar "A Loira Fantasma", acabou, prudentemente, aceitando o convite do empresário Henrique Almeida e se integrando a sua equipe no Amapá, por onde o irmão do empreiteiro Cecílio é candidato ao Senado.

Mesmo com vídeo, o Rio-Cine foi adiado

Abrindo cada vez mais para o vídeo - como opção natural em poder apresentar produções recentes, inclusive internacionais, assim mesmo o Rio-Cine Festival foi obrigado a adiar a sua sexta edição - programada originalmente entre 13 a 22 de agosto último, para novembro. Até ontem, as irmãs Vilma e Valquiria Barbosa, diretoras do Centro Cultural mantido pelo Governo do Estado do Rio que organiza, desde 1964, esta mostra competitiva, ainda não tinham conseguido definir a data exata, o local e, especialmente, os recursos para que mais esta promoção também não tenha que ser adiada.

Mesmo na pobreza, haverá 22º Festival de Brasília

Nos últimos 26 anos o Festival de Cinema Brasileiro de Brasília tem uma longa história de dificuldades em sua sobrevivência. Na época mais difícil da ditadura militar, a resistência democrática que representava aquele evento irritava setores do governo que, por alguns anos, chegaram a suspendê-lo. Nos últimos anos, dificuldades financeiras e, por último, em 1988, divergências entre a presidência da Fundação Cultural do Distrito Federal - ocupada pelo Maestro Marlos Nobre - com as pessoas que o organizavam, também levaram a ter edições praticamente improvisadas.

Um público nacional para novos filmes brasileiros

A inédita experiência de fazer com que os longa-metragens de um festival sejam vistos, simultaneamente, em nove cidades, traz um aspecto novo a Gramado, que pela 17ª vez realiza o evento de maior repercussão no cinema brasileiro. Quarta-feira, no Rio de Janeiro, o secretário de turismo de Gramado, Esdras Rubin, ao lado do diretor de comercialização da empresa, Ney Sroulevich, explicou a imprensa os detalhes desta operação maciça para motivar o público em torno de nosso cinema.

Os filmes para os próximos festivais

Foi o próprio Orestes Quércia quem decidiu a parada: ao invés de cinco longa-metragens, cada um com uma ajuda de US$ 200 mil, o governo de São Paulo vai bancar a produção de dez filmes para aquecer a raquítica produção brasileira.

Adaptações de Sabino na disputa do Kikito

Com toda certeza o escritor Fernando Sabino estará em Gramado: dois longa-metragens, em competição, são baseados em suas novelas: "A Faca de Dois Gumes", de Murilo Salles e "O Grande Mentecapto", de Oswaldo Caldeira. Sérgio Rezende, que com "O Homem da Capa Preta" conquistou as principais premiações do Festival de Gramado, há três anos, retornará concorrendo com seu novo filme, "Eu sem Juízo, Ela Doida Demais", cuja montagem foi feita pelo curitibano Mauro Alice.
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