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Itaipu 2.000 (II) - Um novo litoral no Interior do Paraná

A idéia de Itaipu, um novo litoral - que poderá até ser slogan para toda uma campanha imobiliária - está baseada em fatos concretos no que se referem ao lazer e turismo que oferece o lago de 1350 quilômetros com uma margem fronteiriça de aproximadamente 1200 quilômetros - ou seja, uma atração que poucos Estados dispõem. Há, assim, uma paisagem extraordinária somada a um verdadeiro "mar doce" que possibilita inúmeras atividades - esportes aquáticos, navegação, construção de marinas, e o próprio uso do lago como seria em várias partes.

Um plano para atender reivindicações gerais

O projeto para o desenvolvimento regional dos municípios lindeiros do lago de Itaipu nasceu da necessidade de disciplinar as dezenas de solicitações que, com toda razão, as comunidades atingidas pelo lago de 1.350 quilômetros quadrados vinham fazendo há anos a administração da Binacional. Tendo perdido áreas férteis, sete municípios lindeiros - Guaíra, Marechal Cândido Rondon, Medianeira, Missal, Santa Helena, Santa Terezinha do Itaipu e São Miguel do Iguaçu (correspondente a três por cento da área do Paraná) passaram a fazer reivindicações diversas.

Pesquisas e estudos nas margens do lago

Em maio de 1985, quando o ex-governador Ney Braga assumiu a presidência da Itaipu, haviam apenas duas máquinas instaladas (1.400.000 Kv) e supria menos de 5,0% da energia que era consumida nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Hoje Itaipu tem 15 máquinas funcionando, totalizando 10.500.000 Kv instaladas e suprindo sozinha 28% de todo o consumo das regiões Sul/Sudeste.

A rainha soja pode perder o seu trono

Com a experiência de 20 anos na área do planejamento econômico e urbanístico, os técnicos Alceu Carnieri, 42, e Alberto Paranhos, 41, ambos da turma de 1969 da Universidade Federal do Paraná, vivência em projetos internacionais como consultores do Banco Mundial em vários países (Colômbia, Honduras e, mais demoradamente, na Bolívia) preocuparam-se em fazer nas diretrizes para o desenvolvimento dos municípios lindeiros de Itaipu algumas observações que soam como verdadeiras advertências que merecem reflexões dos que têm o poder político-administrativo.

Máquinas, rodovias e os brasiguaios

Antes de se encerrar estas anotações sobre o futuro da região atingida pelo lago de Itaipu, alguns últimos apontamentos feitos nas Diretrizes de Desenvolvimento Regional.

Na batalha da Boca

Como a Boca Maldita é hoje uma instituição nacional, na definição do próprio presidente fundador Anfrísio Siqueira, as comendas distribuem-se para pessoas vindas de várias partes do Brasil. No ano passado, dos 645 presentes, a maior parte era formada por pessoas de outras cidades. Este ano, devido as eleições de domingo, muitos convidados não puderam comparecer.

Um amplo campo para estudos e pesquisas

Ao se decidir pela elaboração de um projeto com as diretrizes de desenvolvimento regional dos municípios lindeiros ao Lago de Itaipu, a empresa binacional, através de sua diretoria de coordenação, ocupada pelo engenheiro Luís Eduardo Veiga Lopes, centrou os estudos basicamente sobre sete municípios: Guaíra e Santa Helena, com suas sedes à beira do seu espelho d'água e cinco outros - Santa Terezinha do Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Missal, Marechal Cândido Rondon e Medianeira, que apesar de terem suas sedes distantes alguns quilômetros do lago possuem populações residentes em vilas ribeirinhas

De Bonna ganha o álbum que sua arte merecia

Se a vida editorial no Paraná continua ainda fraca, longe da pujança de um Rio Grande do Sul, por exemplo - algumas luzes se acenderam no túnel cultural. Por exemplo, a editora Scientia et Labor, da Universidade Federal do Paraná, transformou-se de sonho em realidade - conforme registramos em outro texto desta mesma coluna. E na área de livros de arte, temos algumas publicações dignificantes, sem contar que desde que a Casa de Idéias encontre apoio, o talento do Mirandinha ajudará a fazer com que publicações do mais alto nível ganhem forma neste ano.

Orlando, razões para iniciar 1990 sorrindo

Mais duas razões para Orlando Azevedo iniciar o ano com o mais dentifrício sorriso: foi um dos dez profissionais escolhidos pela Kodak a figurar numa caixa-brinde, editada em comemoração aos 70 anos da empresa no Brasil, e o livro sobre Foz do Iguaçu, inaugurando a série "Nossa Terra", editado pelo Bamerindus, foi um dos poucos elogiados por Ana Maria Ciccacio no "Jornal da Tarde".

A Ilha do Mel nas imagens coloridas de Helmuth Wagner

No prelo em fins de 1989 - ano referência nas fichas catalográficas - os primeiros dois livros paranaenses a terem lançamento neste início de 1990 serão "Ruas e Histórias de Curitiba" de Valério Hoerner Jr. (dia 8, livraria Ypê Amarelo) e "Ilha do Mel", álbum de fotografias de Helmuth Wagner (em março, data ainda não marcada). A julgar por estes dois primeiros trabalhos, este início de década parece que será promissor para o campo editorial: o livro de Hoerner Jr.
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