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Gal Costa

No campo de batalha

Um dos curitibanos que mais conhece a história não oficial da cidade, está preparando, há tempos, um livro de memórias que, se publicado, vai provocar muita polêmica: Luizito Guimarães - ou, no registro civil, José Luís Terceius Bueno Barros Xavier da Silva Pereira Guimarães, filho caçula (05/04/1925) do cafeicultor Luís Guimarães - o bilionário que construiu o Castelo do Batel, vendido em 1948 para o então governador Moyses Lupion - e hoje sede da TV Paranaense. Em sua mansão em Caiobá na tranqüilidade Avenida Atlântica, repassa toda uma vida em que ouviu estórias da antiga Curitiba.

Renata Valentine

Iniciando atividades com força total, a elétrica Verinha Walflor promove hoje e amanhã as apresentações do "Plural" com Gal Costa (Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto) e prossegue de quinta a domingo, já no Auditório Salvador de Ferrante, com a estréia nacional de "Shirley Valentine", monólogo do inglês Willy Russel, que valeu o sucesso a então desconhecida (fora de Londres) Pauline Collins - também estrela do filme de Lewis Gilbert e que teve a indicação ao Oscar de melhor atriz em 1990 (perdeu para Jessica Tandy por "Conduzindo Miss Daisy").

O talento plural de uma internacional Gal Costa

Após uma inesperada (para o público) entrada via platéia de sete entusiastas crioulos do "Raízes do Pelô" com esfuziante percussão, são quinze minutos de emoção: o violão de um dos grandes virtuoses da nova geração, Marco Pereira, emoldura a voz carinhosa e suave, daquela que é hoje, em seu estilo, a melhor cantora brasileira: Gal Costa.

Voz e violão na perfeição de Ney Matogrosso e Rafael

A abertura de "Plural", com o violão perfeito de Marco Pereira e a voz maior de Gal Costa é tão suave que, os mais ortodoxos fãs de nossa MPB, dispensariam inclusive outros instrumentos (o que baratearia o custo por apresentação, hoje ao redor de Cr$ 4 milhões).

O mestre Moura revisita em afro o mestre Caymmi

Depois do último fim de semana com um espetáculo musicalmente cool, na união perfeita do virtuosismo do baixo de Arismar do Espírito Santo com os harmoniosos teclados de Amilson Godoy, a temporada musical do Paiol terá a partir de hoje outro belíssimo momento instrumental - desta vez com temperatura mais elevada: Paulo Moura, com um repertório calcado especialmente na sua leitura afro-jazzística da obra de Dorival Caymmi, espécie de amostragem ao vivo do seu último álbum ("Chorus"), já considerado como um dos melhores do ano.

Eugénia Melo e Castro traz inéditas músicas lusitanas

Nos anos 70, o elétrico Marcos Pereira (1930-1980) ao lançar o primeiro disco no Brasil da cantora portuguesa Paula Ribas procurou mostrar uma intérprete jovem, rejuvenescendo um gênero dolente e que tradicionalmente tem em Amália Rodrigues sua maior identificação.

Em fase ecológica, o vídeo das últimas Panteras-Onças

Entre dezenas de projetos a ecologia no cinema e vídeo, o cineasta/ videasta Sérgio Vladimir Bernardes, carioca, de 36 anos fez um belo documentário rodado no Pantanal: "Panthera Onça", realizada através do Centro de Produção Cultural e Educativa da Universidade de Brasília, associada a Ema Vídeo (fax 061274-6683), que, a partir da próxima semana, estará comercializando cópias deste produto (Cr$ 10 mil a unidade).

Melhora o nível das músicas nas novelas

Na estimulante briga de audiência, as telenovelas estão reciclando suas trilhas sonoras. Longe vai o tempo em que as canções-temas eram escolhidas apressadamente, na base do "gosto" dos diretores das séries que buscavam, antes de tudo, promover e divulgar certos lançamentos - de discutíveis méritos. Embora, naturalmente, a inclusão de uma canção numa telenovela em horário nobre signifique uma catipultuada para o sucesso, hoje se busca o nível artístico sempre que possível.

Sharp consolidou a festa de nosso prêmio Grammy musical

Consolidando-se como o Grammy brasileiro - o 4o Prêmio Sharp de Música - chega a seu final nesta terça-feira, 2, com a entrega de troféus e polpudos cheques (US$ mil para cada premiado) em várias categorias distinguidas nesta abrangente promoção idealizada por um homem apaixonado por nossa música, o empresário José Maurício Machline.

O grande retorno de Johnny Alf

Entramos no último mês do primeiro semestre de 91 e as perspectivas musicais continuam limitadas. Difícil será relacionar dez lançamentos de MPB que mereçam destaque feitos nestes cinco primeiros meses do ano e, entre eles, estariam, sem dúvida, apenas gravações de gente já conhecida - até obras póstumas, como os dois belíssimos elepês deixados por Elizeth Cardoso (1920-1990), produzidos pelo incansável Hermínio Bello de Carvalho e que só agora estão chegando às lojas graças a Sony Music (ex-CBS).
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