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Gal Costa

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Ainda é pequena a oferta de musicais. Raramente as distribuidoras se dispõe a editar um tape com jazz ou clássico, quando muito apostando no público jovem. Por exemplo, a Network coloca agora na praça dois concertos pop, gravados ao vivo: "Iron Maiden, Rainbow" direção de David Millier, com os grupos de heavy metal num show ocorrido em Londres já há seis anos.

"Personalidade", a receita para as melhores reedições

Na fonografia aplica-se a lei de Lavoisier: nada se perde, tudo se transforma. Assim, cada faixa gravada por um artista que dê certo passa a ser propriedade da fábrica e tem "n" reaproveitamentos conforme as regras do marketing. Se, em vida, um artista ainda pode tentar vetar o aproveitamento de gravações que não o agradem, após a morte ou a saída do artista da empresa - a fábrica faz o que quer. A Polygram, por exemplo, lançou um elepê com sessões musicais que Elis Regina havia vetado - e o disco se tornou um sucesso.

Uma lua inspirada no ballet de Chico e Edu

Do ballet, como espetáculo, caberá aos (poucos) críticos especialistas - que estão vindo assisti-lo, a convite oficial - registrar suas opiniões profissionais. Para o público que lotou, a estréia na noite de quinta-feira, 21, houve deslumbramento e aplausos. O espetáculo é bonito. Colorido, formas e sons num encantamento que faz com que o Ballet Guaíra seja, ainda, o único grupo da arte paranaense com algumas condições de não fazer feio em suas apresentações fora dos limites estaduais.

Gal, diabolicamente bela e afinadíssima

Dos discos das superstars que, normalmente, no final de cada ano, catapultuam [catapultam] às mais generosas vendas, o último a chegar as lojas foi o de Gal Costa ("Lua de Mel como o diabo gosta", Barclay/RCA). Vendeu bem mas a divulgação nos Estados foi atrasada - o que justifica que só hoje estejamos fazendo o seu registro.

Deboche de Caldas poderá ser sucesso também no Sul

Pelo menos durante três décadas - entre os anos 30 a 50 - raro era o Carnaval que não tinha duas centenas de marchas e sambas disputando a simpatia dos foliões. Folheando-se o referencial "O Carnaval Carioca através da Música", de Edigar de Alencar (Livraria Francisco Alves Editora / MEC, 638 páginas, já em quarta edição), observa-se que nas letras das marchas e sambas se contava a própria evolução do comportamento das populações urbanas, ao menos nos reflexos na então capital federal.

A mensagem (musicada) dos poemas de Pessoa

Deve-se a Irineu Garcia, já falecido, o privilégio de se poder ouvir poetas como Cecília Meireles, Manuel Bandeira, Augusto Frederico Schmidt, Vinícius de Moraes e tantos outros dizendo seus textos. A partir de 1957, quando inaugurou a sua etiqueta "Festa" (com o histórico "Canção do Amor Demais", com Elizeth Cardoso cantando as primeiras composições de Tom & Vinícius), Irineu voltou-se para a produção de discos culturais, inicialmente em 45 rpm e depois em elepês - numa preciosa documentação sonora de nossa literatura.

Satã e Veneno, um novo vigor para o bom samba

Surgem novos e promissores talentos no mundo do samba. Dois exemplos: Marquinhos Satã e César Veneno. ambos com bossa, balanço e muita comunicação. Marquinhos Satã (Marcos Costa Santos, carioca do morro do Salgueiro, 24 de janeiro de 1956) "cumpriu a meninice carioca: bola, pipa, gude e ritmo que invadiu-o inteiro, embora a mãe não gostasse" - como diz Ronaldo Boscoli.

As músicas de Toquinho com direitos da criança

Pai de Pedro, dois anos e meio, Toquinho sempre foi apaixonado por crianças. Ele e Vinícius de Moraes gravaram na Itália, há mais de quinze anos, um disco só de canções infantis, que, reciclado para o Brasil, transformou-se no belíssimo "Arca De Noé", em dois volumes. Após a morte do poeta, Toquinho desenvolveu novas parcerias de músicas infantis com seu fiel amigo e baterista Mutinho (Lupicínio Rodrigues Sobrinho), que fazendo juz a tradição familiar é também excelente compositor. O resultado foi o álbum "Caixa de Brinquedos", com participações de muitos amigos. xxx
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