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Hermínio Bello de Carvalho

Uma orquestra de cordas para a nossa melhor MPB

Bandolins, cavaquinhos, violas-caipiras, violões de seis e sete cordas, contrabaixo e percussões formam a Orquestra de Cordas Brasileiras que estão com o primeiro elepê nas lojas, tocando de Bach a Paulinho da Viola, de Jacob do Bandolim a Villa-Lobos, de Radamés a Nazareth. A orquestra criada há 4 anos e com uma carreira de ótimas realizações, é formada por 14 virtuoses em instrumentos populares, organizados no palco com uma formação de orquestra de câmara clássica, como afirma um de seus líderes, o cavaquinista e arranjador Henrique Cazes.

Hermínio garante o retorno da Camerata

Do Rio de Janeiro, Hermínio Bello de Carvalho, este incansável garimpeiro e animador cultural, a quem se deve o melhor trabalho em favor da música popular que desenvolveu em uma década da extinta FUNARTE, envia boas notícias - para compensar outras, nem tantas - inclusive sua injustíssima demissão da TV Educativa, onde produzia e apresentava um dos melhores programas já feitos no Brasil ("Água Viva").

Troféu para todas veredas musicais

Paulinho da Viola (Paulo César Batista de Faria), às vésperas dos 48, cabelos enbranquecidos, elegantíssimo num terno marrom, emocionou logo no início do espetáculo em homenagem a Maysa, quando, com sua voz perfeita, interpretou as mais conhecidas das canções da inesquecível autora: "Ouça". Depois, foi a vez dele se emocionar: por quatro vezes recebeu as premiações que tinha todo direito - por seu maravilhoso álbum ("Eu Canto Samba", Barclay), que fez após uma parada de cinco anos em gravações.

Ofensas a Dalva não tiram iluminada alegria de Pery

Pery Ribeiro estava feliz na quinta-feira, 8, durante as horas que passou em Curitiba. A homenagem prestada a sua mãe, a cantora Dalva de Oliveira (Vicentina de Paula Oliveira, 1917-1972), com a edição do álbum duplo "Estrela... Saudade" (Revivendo, março/90), apresentado oficialmente em solenidade na Sala Antonio Mililo da Secretaria da Cultura foi um justo reconhecimento ao talento de uma das maiores cantoras brasileiras.

Carnaval ganha imagens e letra de forma

Apesar de o Brasil ter ganho a adjetivação de o País do Carnaval a partir do romance que Jorge Amado publicou em 1931, o fato é que a maior festa popular não tem inspirado uma bibliografia e filmografia à altura. Seria difícil, inclusive, montar uma programação de filmes relacionados ao Carnaval - pois embora possam ser identificadas algumas dezenas de títulos que, direta ou indiretamente, focaram o Carnaval, poucos teriam cópias à disposição de exibição.

Mozart vai editar agora o seu jornal

O empresário artístico Mozart Primo, 38 anos, 19 de atividade na área, vem realizando um bom trabalho em Curitiba. Honesto e dedicado, preocupado em gerenciar temporadas bem sucedidas, seu conceito só tem crescido nos últimos anos e hoje, ao lado de Verinha Walflor, forma a dupla de maior credibilidade na praça. Cada um em seu escritório, relacionamentos nacionais, estão movimentando as agendas para ocuparem os espaços não só do Guaíra mas também de outros locais artísticos do Estado. Verinha, inclusive, tem convites para administrar temporadas nacionais.

Carmem e Ademar em biografias de luxo

Dentro de um dos mais ricos filões da indústria editorial - a das biografias, que há anos é explorada exaustivamente pelas maiores editoras dos Estados Unidos e Europa - no Brasil há também um interesse especial por biografias de artistas, realizadores e mesmo produtores ligados ao cinema, música, televisão, artes plásticas etc. Paralelamente a traduções de best-sellers do gênero, editores de maior visão também estão buscando trabalhos originais.

Narinha, Nana e Leila, com o máximo de emoção

Colocados no mesmo suplemento de final de ano, os álbuns de Nara Leão - que nos chega com a emoção maior, por se tratar de uma obra póstuma em sua edição; a gravação ao vivo de Nana Caymmi no Festival de Montreux, na Suíça, em julho último - acompanhada por Wagner Tiso nos teclados; e o revival da Bossa Nova na voz de Leila Pinheiro são momentos especialíssimos.

O canto das mulheres no fim de uma década

O ano encerra, como sempre, com superstars fonográficos, capazes de esquentar um mercado que sofre naturalmente, os reflexos da inflação (o disco já ultrapassou a barreira dos três dígitos, deixando de ser um produto ao alcance da empbrecida classe média) e assim a disputa acontece entre estrelas como Roberto Carlos - como sempre, em seu elepê anual, colocado nas lojas somente em dezembro, Simone, Beth Carvalho, Alcione, entre as mulheres mais famosas.
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